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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ASSIM COMO NOÉ, SABEMOS QUE O JULGAMENTO DO MUNDO ESTÁ PRÓXIMO

ASSIM COMO NOÉ, SABEMOS QUE O JULGAMENTO
DO MUNDO ESTÁ PRÓXIMO

Somos como Noé. Nós sabemos que o mundo será julgado muito em breve. Nós não precisamos pagar para entrar na arca, somente precisamos estar no espírito. Esse lugar é a arca do Senhor. Louvado seja o Senhor!

O julgamento de Cristo não será com água, mas com fogo. Por isso, para escapar desse julgamento, hoje nosso coração e nossa alma precisam passar pelo fogo. Noé foi aprovado, pois ele acolheu a palavra que Deus lhe dissera e ele cumpriu a sua principal comissão, que fora preservar os seres humanos por meio daquela arca. Mas sua geração falhou e então veio Ninrode.

Nós temos sido salvos da condenação eterna, mas nossa geração está sob teste. Todos nós pertencemos à mesma geração, nós estamos no mesmo barco. Se você puser fogo no barco, todos nós seremos queimados. Por isso, não exploda o barco, pois todos estamos nele. Se você discutir com alguém, por exemplo, você pode discutir, mas não exploda o barco, porque todos afundaremos.

Nós podemos ir a outro lugar? Nós podemos achar outro lugar que só desfruta do nome do Senhor? Talvez você vá a um lugar e eles podem cantar melhor do que nós, eles podem ter coisas que nós não temos, talvez um local de reuniões melhor, entretanto você precisará receber o homem de Deus, que irá sentar em um lugar especial, e você precisará pagar pela casa dele, pelos carros dele. Ele vai pregar a prosperidade e, para provar que a palavra dele é real, ele precisará ter muito dinheiro e dirá: “Olhe para mim, eu tenho muito dinheiro, se você é como eu... eu tenho muito dinheiro! Vamos ofertar para Deus!” Mas, na verdade, ele se coloca no lugar de Deus, você oferta para ele, que é o dono da caixa de ofertas.

“Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia” (v. 8). Esse foi o chamamento de Abraão. Louvado seja o Senhor!

Hoje muitos santos estão migrando para servir ao Senhor. Estão indo pela fé, porque o Senhor lhes mostrou que tinham de ir. Talvez hoje eles não tenham nada ainda, assim como Abraão, que recebeu a promessa de uma terra, mas, quando chegou a seu destino, teve de viver em uma tenda. Ele não cobrou do Senhor uma casa, pois ele tinha a esperança de receber uma cidade celestial. Louvado seja o Senhor!

“Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa” (v. 9). Podemos imaginar que Abraão dizia a seu filho: “Isaque, meu filho, Deus me prometeu ser rico e viver em uma nova terra”, e seu filho respondia: “Pai, por que estamos vivendo nesta tenda, se Deus prometeu a você ser rico? Você disse que esta é a terra da promessa e que você seria abençoado por todas as nações, mas nós estamos vendo numa tenda”. Certamente não era fácil para Abraão explicar a situação a seus filhos.

“Porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (v. 10). Deus está edificando nossa Cidade!

Agora veremos a primeira mulher na lista dos vencedores: “Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa, por isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar. Todos este morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (vs. 11-13).

Nossa esperança não está na terra, mas na vinda do Senhor. Nós não podemos prometer a você ser rico, ter casa, ter carro, mas eu posso testificar que Aquele que nos chamou tem cuidado de nossas necessidades. Deus prometeu apascentar-nos, Ele é nosso pastor, nada nos faltará. O Senhor encarregou-Se de cuidar de nós e das nossas necessidades. Se temos necessidade de um carro, o Senhor irá nos dar um carro, mas esse carro não é para nós, e sim para nos ajudar a cumprir o nosso comissionamento.

Cada um de nós tem uma comissão, e, se para cumprir nossa comissão, precisamos de carro, ônibus, barco ou avião, nós teremos esses meios e outros mais. Os discípulos disseram ao Senhor: “Ó Senhor, vamos segui-Lo aonde você for”, mas o Senhor não tinha nada, nem onde reclinar a cabeça (Mt 8:20, Lc 9:57-62), mesmo assim logo em seguida eles entraram e viajaram em um barco. O Senhor também usou casas e se alimentou diariamente. Uma vez Ele foi questionado se tinham de pagar taxas e Ele, que não tinha dinheiro, pediu para mostrarem-Lhe uma moeda. Ele não mostrou uma moeda sua, mas pediu que outro a mostrasse. Então mostraram a moeda e Ele deu uma resposta àquela pergunta (Mateus 17:24-27). O Senhor viveu na terra sem possuir uma carteira, mas vivia muito bem.

Nós somos a geração da fé. Mesmo que não tenhamos bens, não nos preocupamos. Nós só nos preocupamos com a promessa do Senhor: uma cidade da qual Ele mesmo é a fundação e essa fundação vem da Sua palavra. Mesmo que não tenhamos uma casa, nós temos uma cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador. Jesus é o Senhor!

“Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar” (vs. 14-15). O versículo 16 diz: “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonhou deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade”. Hoje Deus está preparando cidades para nós, a fim de que preguemos o evangelho e estabeleçamos nelas o testemunho do Senhor. Quantas cidades na África do Sul ainda precisam do testemunho do Senhor Jesus? Nós podemos herdar esses lugares.

“Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência; porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou” (vs. 17-19). Abraão pode ter pensado: “Se o Senhor me pediu para sacrificar meu único filho, meu futuro, se o Senhor está demandando isto, eu confio Nele, ele é o filho da promessa, o Senhor vai achar um caminho, eu creio Nele”. Isso era o que Adão tinha de ter feito, quando sua mulher lhe deu daquele fruto, ele precisava ter confiado na palavra do Senhor: “Se o Senhor me deu essa auxiliadora, ela não vai morrer. Ele vai achar uma forma de curá-la”.

“Pela fé, igualmente Isaque abençoou a Jacó e a Esaú, acerca de coisas que ainda estavam para vir. Pela fé, Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e, apoiado sobre a extremidade do seu bordão, adorou. Pela fé, José, próximo do seu fim, fez menção do êxodo dos filhos de Israel, bem como deu ordens quanto aos seus próprios ossos” (vs. 20-22). José fez isso porque sua esperança estava em uma boa terra.

Abraão, Saara, Isaque, Jacó, José, todos eles foram vencedores por causa da fé.

Romanos 4:17-20 nos diz: “como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem. Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus”.

Nós podemos ser fortalecidos por meio de dar glória a Deus. Tudo era contra o cumprimento da promessa dada a Abraão: sua idade avançada, a situação de sua mulher, etc., entretanto ele estava fortalecido pela fé, porque dava glória a Deus: “Ó Senhor Jeová, Ó Senhor, eu creio em você, eu creio na sua promessa!” Por isso ele se tornou o pai da fé.

A nação que foi produzida de Abraão terminou por se tornar cativa no Egito, então eles tiveram de sair e retornar à Boa Terra. Quem fez isso foi uma geração de africanos: Moisés, Arão, Josué, Calebe nasceram no Egito, na África. Eles se tornaram vencedores, pois saíram do cativeiro e herdaram a Boa Terra.

Existem muitos pontos sobre Abraão, Isaque, Jacó e José, mas o mais importante é a fé. Pela fé Abraão saiu da sua terra, da casa de seu pai, deixou seus parentes, sua cultura, e foi para a terra da promessa. Isaque representa a graça, a herança, as riquezas em Cristo, que herdamos quando cremos no Senhor. Mas para tomar posse dessas riquezas, nós precisamos permitir que o Senhor opere em nós, transforme nossa alma de um suplantador em um príncipe de Deus, assim como a experiência de Jacó, que terminou por se tornar Israel.

Jacó, logo que saiu da casa de seus pais, fugindo de seu irmão, Esaú, disse que daria uma “gorjeta” a Deus, mas ele foi para a casa de Labão, que tomou tudo dele, até que Jacó tornou-se o príncipe de Deus. De nossa parte, não estamos aqui para dar uma “gorjeta”, mas para dar tudo o que temos. Nós precisamos aprender a apresentar tudo o que temos ao Senhor. Tudo o que temos pertence ao Senhor.

Jacó sofreu muito para se tornar o príncipe de Deus. Seu filho José sofreu também, mas ele tinha uma visão. Ele foi posto na prisão e sofreu injustamente, a fim de que tivesse ampliada a sua capacidade de administrar as riquezas de Deus. Nós passamos por sofrimentos justos e injustos. Os sofrimentos justos são para nos transformar de suplantadores em príncipes de Deus, mas às vezes não existe uma razão para estarmos sofrendo, e isso ocorre para ampliar a nossa capacidade, para a nossa maturidade, a fim de que possamos administrar a terra. Precisamos saber como usar as riquezas de Deus. As riquezas de Deus não são para nós; são para o Seu propósito.

Cuidar da terra e governá-la: esse é o nosso chamamento! Deus está nos chamando para herdar Cristo como nossa riqueza, e, através dessa riqueza, Ele quer transformar nossa alma e dar-nos capacidade de governar a terra. Desse modo, no Dia do Senhor nós poderemos ser aprovados.

Agora talvez nós estejamos em um caixão, e precisamos pedir que o Senhor envie alguém que assuma a liderança, como Moisés o fez, e ajude-nos a sair da terra de cativeiro e prepare-nos como um exército para conquistar a terra como Josué.



Louvado seja o Senhor!

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