Tradução

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O Arrebatamento da Maioria do Povo de Deus:

O Arrebatamento da Maioria do Povo de Deus:

“Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus,
edifício de Deus sois vós.” (I Co 3:9)
O arrebatamento da maior parte do povo de Deus, incluindo os santos que morreram em gerações anteriores (1 Tessalonicenses 4:15-17; 1 Coríntios 15:51-52), juntamente com aqueles que estarão vivos e permanecerão na terra durante a grande tribulação, é comparado à ceifa da seara da terra em Apocalipse 14:15-16: “Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já secou. E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada”. A seara da terra é o povo de Deus na terra.
Todos os crentes, desde o dia em que O receberam como a semente da vida, tornaram-se a lavoura de Deus na terra (1 Coríntios 3:9). Porém a maioria, por não buscar o crescimento e o amadurecimento espiritual, tornar-se-á como as virgens néscias, que não quiseram pagar o preço enquanto viveram na era da graça, para se encherem do Espírito, ou como os servos maus e negligentes que não negociaram seus talentos nem vigiaram (Mateus 25). Por serem relaxados e descuidados, ainda estarão“verdes” durante a grande tribulação e só secarão no final dela, para então serem colhidos.
O arrebatamento da maioria dos crentes acontecerá ao soar da última trombeta (1 Coríntios 15:52), quando o Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, os vivos, que ficaram, serão arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4:16-17). Ali, nos ares, o Senhor estabelecerá Seu tribunal no qual julgará os crentes de acordo com suas obras (2 Coríntios 5:10). Portanto, em termos gerais, todos serão arrebatados.
Esperamos que, por meio dessas palavras, aqueles cristãos que buscam o Senhor sejam mais encorajados em sua busca e que os cristãos que vivem despreocupadamente sejam advertidos e despertados a buscá-Lo (Romanos 13:12-13) para serem vencedores e, assim como o servo fiel e prudente (Mateus 24:45-51), as virgens prudentes (Mateus 25:1-13) e os servos bons e fiéis (Mateus 25:14-30), entrem no gozo do Senhor.
Fonte: Reino.net.br

sexta-feira, 11 de abril de 2014

AMAR DE FATO E DE VERDADE

AMAR DE FATO E DE VERDADE


Por meio do ministério de João, muitas coisas que antes permaneciam no plano doutrinário tornaram-se realidade nas igrejas. De fato, em sua maturidade, João conduziu os irmãos a praticar tudo aquilo que Paulo havia lhes transmitido no passado.
Ao lermos a Bíblia, percebemos que existe uma correlação entre a Epístola aos Efésios e os escritos de João. No início de seu evangelho, ele revela claramente que a Palavra é vida, e não letra morta. Deus é a Palavra, e a Palavra é luz para os homens. Por exemplo, se temos conhecimento bíblico e guardamos a Palavra apenas em nossa mente, podemos nos enganar com respeito a nós mesmos, achando que o simples conhecimento dessas informações nos torna melhores que os outros. Mas, se vivemos a Palavra, se ela se torna vida para nós, seremos iluminados; diante da luz divina, nos arrependemos e, assim, temos a aprovação de Deus.
De fato, a incumbência de Deus a João foi que a Palavra se tornasse concreta e real na vida dos irmãos a quem ele ajudou (1 Jo 1:1-2). Para que a Palavra seja tão real em nós a ponto de ser tocada pelas pessoas, precisamos de um viver no qual onde buscamos a realidade da Palavra. Nesse viver, jamais deveríamos usar uma doutrina, ou mesmo uma prática, para julgar e condenar os outros. O viver da igreja é uma esfera na qual exercitamos o espírito, buscamos realidade em nosso viver, e o resultado disso é a expressão prática do amor de Deus para com todos os Seus filhos.
No livro de Efésios, Paulo também falou sobre andar em amor (5:1-2). Em sua primeira epístola, João definiu que Deus é amor (4:8). Além disso, ele nos mostrou a prática desse amor: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (v. 20). De igual modo, diz: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (3:18).
Antes, declarávamos amor aos irmãos, mas muitas vezes deixamos de acolher aqueles que têm práticas diferentes das nossas. Hoje, porém, o Senhor tem nos levado a quebrar todas as barreiras, acolhendo aos filhos de Deus, ou seja, amando-os de fato e não somente de palavra. Quando praticamos a colportagem e contatamos as pessoas no BooKafé, estamos expressando o amor de Deus de maneira prática, e não teórica. Portanto vamos utilizar essas ferramentas para acolher a todos aqueles que Cristo acolheu, sem fazer acepção de pessoas.

terça-feira, 25 de março de 2014

O dom gratuito de Deus é a vida eterna

O dom gratuito de Deus é a vida eterna




Deus é o grande EU SOU, somente Ele é Deus, e não há nenhum outro além Dele. Somente Deus possui a vida eterna (Dt 32:39-40). Ele nos criou com a eternidade no coração, com o objetivo de nos dar Sua vida eterna. Mas como receber a vida eterna? O Senhor Jesus explicou a Nicodemos: “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:14-16). O grande amor de Deus é demonstrado pela doação de Seu próprio Filho ao homem, a fim de nos salvar da perdição eterna e nos dar Sua vida eterna. Ele tornou tudo muito simples: basta crer no Filho para receber a vida eterna (v. 36).
O homem já possui um invólucro de eternidade no coração, que é o espírito; todavia, essa eternidade precisa receber como seu conteúdo a vida divina, que é eterna. Quando cremos no Senhor, nascemos de Deus; essa é a salvação do nosso espírito; nunca mais participaremos da vergonha e horror eterno. Que presente recebemos de Deus! Por isso Paulo fala em Romanos: “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (6:23).


A vida eterna também em nossa alma

A salvação de Deus é completa, Ele deseja salvar o nosso espírito, alma e corpo, conforme já explicamos. Agora que cremos no Senhor e recebemos a salvação do espírito, como receber também a salvação em nossa alma? Paulo explica na Epístola aos Romanos que se inclinarmos a nossa mente para a carne, resultará em morte; mas se a inclinarmos ao Espírito, teremos vida e paz (8:6). A nossa alma voltada sempre para o Espírito, receberá a vida eterna.

quinta-feira, 20 de março de 2014

MINHA IGREJA / A edificação da Igreja do Senhor

MINHA IGREJA / A edificação da Igreja do Senhor


Essa comunidade universal de pessoas salvas é chamada de “a igreja, a qual é seu corpo” (Efésios 1:22-23). 

Não há assunto ensinado nas Escrituras sobre o qual “crentes” estão unidos. Coloquei aspas na palavra crentes para indicar que estou usando a palavra de maneira especial. Uso para incluir todo aquele que “acredita” na Bíblia. Nem há unanimidade entre os “crentes” sobre a inspiração e autoridade das Escrituras.

Essa falta de unanimidade não é surpreendente nem desanimadora. Houve uma variedade de reações à pessoa e às obras de Jesus. Alguns eram seguidores devotos (Marcos 1:16-20) enquanto outros buscavam matá-lo (Marcos 14:1-2). Suponho que muitos estavam entre esses dois extremos. Jesus provocava muitas respostas mas isso não o impedia de ensinar a verdade.

Ao chegar no final de suas obras terrenas, ele menciona brevemente a sua igreja (Mateus 16:18; 18:17). Ele introduz uma palavra nova para descrever um relacionamento novo. Sua designação normal é “reino”, “reino do céu” ou “reino de Deus” (Mateus 16:19).

Jesus usa essa palavra em dois sentidos, primário e secundário. Quando ele promete construir a sua igreja (Mateus 16:18), ele fala sobre a comunidade universal de crentes salvos. Referências posteriores sugerem que esse relacionamento ultrapassa o tempo; todos aqueles que foram salvos por Jesus através do tempo (Hebreus 12:23) estão inclusos. Não havia poder, nem do além, que seria capaz de parar o plano que Jesus havia colocado em vigor.

Essa comunidade universal de pessoas salvas é chamada de “a igreja, a qual é seu corpo” (Efésios 1:22-23). Homens e mulheres, respondendo pela fé, são “batizados em Cristo” (Galátas 3:27). È evidente nesses versículos que crentes obedientes se tornam uma parte do corpo de Cristo ao serem batizados. São salvos pelo sangue de Cristo (Efésios 1:7), e conseqüentemente são acrescentados ao seu corpo. Essa é uma comunidade (corpo) de pessoas salvas. Elas não eram acrescentadas ao seu corpo, depois salvas; mas são salvas, depois acrescentadas. As Escrituras não sugerem qualquer outra maneira de entrar nesse relacionamento de salvo em Cristo.

O uso secundário da palavra igreja é congregacional. Esse relacionamento é menor do que o corpo universal dos salvos. Jesus deixa isso implicíto em Mateus 18:17, “dize-o à igreja”. É fisicamente impossível fazer isso no uso primário da palavra igreja. Ninguém pode ajuntá-la e ninguém pode falar por ela. Por isso Jesus reconheceu e aprovou do aspecto congregacional dessa palavra. As epístolas usam freqüentemente a palavra dessa maneira (Colossenses 4:16). Os cristãos podem entrar nesse relacionamento tentando “juntar-se com os discípulos” (Atos 9:26). Essa comunidade local não inclui todos os cristãos (Colossenses 4:16), mas apenas alguns. A associação é controlada por homens (Atos 9:26-28), e por isso é sujeita a erros e enganos (3 João 9-10). Às vezes aqueles que são inclusos deviam ser excluidos (1 Coríntios 5:13), e alguns são excluídos que deviam ser inclusos (3 João 10). Não se entra nesse relacionamento através do batismo, mas a pedido de uma pessoa já batizada e pela aceitação da congregação (Atos 9:26-28).

Reconhecer os usos primários e secundários da palavra igreja no Novo Testamento nos ajudará a evitar um conceito partidário. Examinar cuidadosamente o contexto nos ajudará a fazer uma distinção entre o uso mundial (universal) e congregacional (local) dessa palavra.

Muitas pessoas não aprenderam a fazer tal distinção. Multidões acreditam que a igreja universal é feita de denominações de todos os tipos feitas pelos homens. A linguagem de muitos “crentes” reflete esse engano básico. O corpo universal de Jesus não é feito de igrejas (denominações), é feito de pessoas. Às vezes a confusão ocorre até entre cristãos. Alguns acreditam que a igreja universal é feita de congregações; o mesmo engano que nossos amigos de denominações fazem, apenas num sentido diferente. O corpo universal de Cristo é composto de santos e Cristo. Nosso discurso e prática devem ilustrar essa distinção.

Por Ed Bran

quarta-feira, 19 de março de 2014

Cristo, a palavra eterna

Cristo, a palavra eterna


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. João 1:1-3.

Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai — um em natureza, caráter, propósito — o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. “O Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6. Suas “origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Miquéias 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: “O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos e antes de Suas obras mais antigas. … Quando compunha os fundamentos da Terra, então, Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo”. Provérbios 8:22-30.

Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. “NEle foram criadas todas as coisas, … sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele.” Colossences 1:16. Os anjos são ministros de Deus, radiantes pela luz que sempre flui de Sua presença, e rápidos no vôo para executarem Sua vontade. Mas o Filho, o Ungido de Deus, “a expressa imagem de Sua pessoa”, o “resplendor da Sua glória”, “sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder”, (Hebreus 1:3) tem a supremacia sobre todos eles. “Um trono de glória, posto bem alto desde o princípio”, (Jeremias 17:12) foi o lugar de Seu santuário; “cetro de eqüidade é o cetro do Teu reino.” Hebreus 1:8.

Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus.

O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai. Era Ele a excelente glória do Céu. Era o Comandante dos seres celestes, e a homenagem e adoração dos anjos era por Ele recebida como de direito.

Há luz e glória na verdade de que Cristo era um com o Pai antes de terem sido lançados os fundamentos do mundo. … Esta verdade, infinitamente misteriosa em si, explica outros mistérios e verdades de outro modo inexplicáveis, ao mesmo tempo que se reveste de luz inacessível e incompreensível.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Cristo provê a água viva

Cristo provê a água viva


No último dia, o grande dia da festa, levantou-Se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. João 7:37-38.


O sacerdote havia, … realizado a cerimônia que comemorava o ferir da rocha no deserto. Essa rocha era um símbolo dAquele que, por Sua morte, havia de fazer com que brotassem vivas correntes de salvação para todos os sedentos. As palavras de Cristo eram a água da vida. Ali, em presença da reunida multidão, Ele Se pôs à tarde para ser ferido, a fim de que água da vida pudesse brotar para o mundo. Ferindo a Cristo, Satanás pensava destruir o Príncipe da vida; mas da ferida rocha correu água viva. Ao falar Jesus assim ao povo, o coração deste pulsou com estranho respeito, e muitos estavam dispostos a exclamar, como a mulher de Samaria: “Dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede.” João 4:15.

Jesus conhecia as necessidades da alma. Pompas, riquezas e honras não podem satisfazer o coração. “Se alguém tem sede, venha a Mim.” João 7:37. O rico, o pobre, o elevado, o humilde, são igualmente bem-vindos. Ele promete aliviar os espíritos preocupados, confortar os tristes e dar esperança aos acabrunhados. Muitos dos que ouviram a Jesus estavam a prantear desvanecidas esperanças, muitos nutriam algum desgosto oculto, muitos ainda procuravam satisfazer seus inquietos anseios com as coisas do mundo e o louvor dos homens; mas, obtido tudo, verificavam haver labutado para alcançar nada mais que uma cisterna rota, na qual se não podiam saciar. Por entre o brilho das festivas cenas, estavam descontentes e tristes. Aquele súbito brado: “Se alguém tem sede”, despertou-os de sua dolorosa meditação, e ao escutarem as palavras que se seguiram, seu espírito reviveu com nova esperança. O Espírito Santo apresentou-lhes o símbolo até que viram nele o oferecimento do inapreciável dom da salvação.

O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia da festa. A fonte está aberta para todos. Aos cansados e exaustos, oferecem-se os refrigerantes goles da vida eterna. Jesus clama ainda: “Se alguém tem sede, venha a Mim, e beba.” “Aquele, porém, que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” Apocalipse 22:17. “Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” João 4:14.( Refletindo a Cristo)

O Espírito Santo

O Espírito Santo

E, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz. Filipenses 2:7, 8.


Em proporção com a humilhação e o sofrimento de Cristo está a Sua exaltação. Ele só podia tornar-Se o Salvador e o Redentor sendo primeiro o Sacrifício. Que mistério se encontra na piedade de Cristo! Havendo engrandecido a lei e tornando-a honrosa pela aceitação de suas condições em salvar o mundo da ruína, Cristo apressou-Se em ir ao Céu para consumar Sua obra e concluir Sua missão enviando o Espírito Santo a Seus discípulos. Assim Ele asseguraria a Seus crentes que não os havia esquecido, embora estivesse agora na presença de Deus, onde há abundância de alegria para todo o sempre.

O Espírito Santo desceria sobre aqueles que neste mundo amavam a Cristo. Deste modo eles seriam habilitados, na glorificação de sua Cabeça e por intermédio dEle, a receber toda dotação necessária para o cumprimento de sua missão. O Doador da vida tinha em mãos não somente as chaves da morte, mas todo um Céu de ricas bênçãos. Foi-Lhe dado todo o poder no Céu e na Terra, e, tendo assumido Sua posição nas cortes celestiais, Ele poderia conferir essas bênçãos a todos os que O recebessem.

Cristo disse a Seus discípulos: “Convém-vos que Eu vá, porque, se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-lo enviarei.” João 16:7. Esse era o Dom dos dons. O Espírito Santo foi enviado como o mais inestimável tesouro que o homem poderia receber. A igreja foi batizada com o poder do Espírito. Os discípulos foram habilitados a sair proclamando a Cristo, primeiro em Jerusalém, onde ocorrera a vergonhosa obra de desonrar o legítimo Rei, e então até às partes mais remotas da Terra.

Quão plenas e abundantes são as bênçãos a serem conferidas a todos os que se chegam a Deus em nome de Seu Filho! Se observarem as condições estabelecidas em Sua Palavra, Ele lhes abrirá as janelas do Céu, derramando sobre eles uma bênção tal que não haverá espaço suficiente para recebê-la. … Se o povo de Deus se santificar pela obediência a Seus preceitos, o Senhor atuará no meio deles. Renovará indivíduos humildes e contritos, tornando seu caráter puro e santo.   (Cuidado de Deus)

sábado, 15 de março de 2014

O que a Bíblia diz sobre o anti-cristo?

O que a Bíblia diz sobre o anti-cristo?



Deus diz que o ser humano (ou humanidade) está vivendo no tempo final, na última era, na última dispensação, no último período da história da Terra. Quem ou que é o Anticristo? A Bíblia diz em 1 João 2:18 “Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora.”

A palavra original em grego para “anticristo” pode ter dois significados. Pode significar “contra Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder estar em oposição ao trabalho de Cristo. Ou a palavra poder significar “em vez de Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder ‘tomar o lugar de Cristo’ , ou é uma ‘imitaçao de Cristo’. Deus diz que além da vinda de um Anticristo especial, haviam muitos outros anticristos em existência durante a era da Igreja primitiva. A Bíblia diz em 1 João 2:19 & 26 “Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco... Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar.”

De acordo com a Palavra de Deus, anticristos eram falsos Cristãos que se haviam separado do grupo dos verdadeiros crentes. Eram mentirosos que afirmavam que Jesus não era o Messias. A Bíblia diz em 1 João 2:22 “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho.” 2 João 1:7 “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador é o anticristo.”

Os anticristos não são ateus. Não são pagãos que estão lutando contra Jesus. São indivíduos que estão pregando um evangelho, mas que não é o verdadeiro. É um ‘evangelho diferente’. A Bíblia diz em 2 Coríntios 11:4, 13-15 “Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais! Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.”

Jesus preveniu a Igreja sobre o trabalho enganador destes falsos profetas. A Bíblia diz em Mateus 7:15, 21-23 “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

Mais além Jesus advertiu que durante o período anterior à Sua Segunda Vinda, a última era da Igreja, os anticristos tentariam de facto fazer o papel de Cristo, pretendendo ser o Messias regressado. A Bíblia diz em Mateus 24:4-5, 24-26 “Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que de antemão vo-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.”

Antes do dia da Segunda Vinda de Jesus, haverá uma manifestação do grandioso e final Anticristo, o anticristo que ainda “está para vir”. A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2:3-4 “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.”

Que acontecerá a este Anticristo, e como o reconheceremos? A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2:8-10 “E então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos.”

Os dez mandamentos aos pais

Os dez mandamentos aos pais


Você é cristão, alguém genuinamente regenerado, e, por isso, certamente seus filhos oram nas refeições, cantam hinos, falam versículos decorados e participam com muita alegria nas reuniões como outras crianças. Mas eles são cristãos? Eles já receberam Jesus como seu Senhor e Salvador? Eles foram regenerados? Essas atitudes podem indicar que sim, mas podem também ser apenas um bom hábito adquirido.

Esse é um assunto sério e controverso, mas não podemos ignorá-lo. Nem todos os filhos de cristãos são cristãos genuínos, por mais que se comportem como tais. Ser cristão está relacionado com o receber da vida divina por meio da regeneração, pois agir como cristão não comprova que alguém o seja realmente. Portanto, como pais cristãos, precisamos pregar o evangelho para os nossos filhos, mostrando-lhes que precisam de um Redentor, pois eles também tem um vazio interior que só pode ser preenchido pelo próprio Deus.

Como lhes apresentar o evangelho? Não é possível responder totalmente a esta pergunta no pouco espaço que temos, mas é importante que oremos por nossos filhos e proporcionemos-lhes um ambiente que os prepare para receber a salvação.

Não os deixe pensar que já são salvos, ore com eles para que um dia o Senhor os ganhe; leia a Bíblia com eles, a fim de despertar-lhes o desejo de ser como os homens de Deus; cante com eles músicas que descrevam quem Cristo é, com o propósito de criar neles o desejo de conhecê-Lo.

Junto com isso, ore, ore muito por seus filhos e com eles. Orem para que sejam guardados do mundo e do pecado, para que Deus os conserve vivos até que possam recebê-Lo, para que eles tenham uma experiência forte e marcante com a regeneração. Ore por você e por seu conjugue, para que tenham a sabedoria de Deus ao apresentar-lhes o Salvador.

Resumindo

1- Proporcionar aos filhos um ambiente que os prepare para a salvação.

2- Não os deixar pensar que já são salvos.

3- Leia a Bíblia com eles, a fim de despertar-lhes o desejo de serem como os homens de Deus.

4- Cante com eles músicas que descrevem quem Cristo é.

5- Ore por eles e com eles.

6- Ore para que sejam guardados do pecado.

7- Ore para que sejam guardados do mundo.

8- Ore para que Deus os conservem vivos, até que possam recebê-Lo.

9- Ore para que tenham uma experiência forte e marcante com a regeneração.

10- Ore por você e seu conjugue, para que tenham sabedoria de Deus ao apresentar-lhes o Salvador.

A Vida Conjugal no Aspecto Psicológico

A Vida Conjugal no Aspecto Psicológico



De acordo com a palavra de Deus, o homem é formado de três partes: corpo, alma e espírito. Na vida conjugal, nenhuma dessas partes pode ser ignorada sem que haja algum tipo de prejuízo. Os casais devem buscar crescer em vida. Essa busca deve começar logo pela manhã, pois a forma como começamos o dia determina, em muito, como continuamos e terminamos esse dia.

A vida de Deus que foi dispensada durante a leitura da Bíblia, a oração e o invocar o nome do Senhor precisa saturar nossa alma: mente, emoção e vontade; deve influenciar nosso comportamento. Enquanto nosso espírito funciona como um vaso, nossa alma faz o papel de um espelho a fim de refletir os atributos de Deus. É com nossa humanidade que a vida conjugal é levada a efeito. Não basta ter tido bons momentos com Deus, servir ao Senhor na pregação do evangelho, ser "espirituais"; ao mesmo tempo, isso precisa ser sentido no dia a dia em nosso lar.

Precisamos nos lembrar de que são nossas próprias ações que geram um viver conjugal e familiar tenso, triste e infeliz. Há muitos casais que brigam por bagatelas. A separação de um casal não é um acontecimento que nasce da noite para o dia, mas um processo lento que teve início na primeira, segunda e terceira briga. As briguinhas podem ser ilustradas pelo acúmulo diário de pólvora, que depois de amontoada, está por um triz para explodir.

Devemos tomar o Senhor Jesus como nosso modelo. Os evangelhos nos apresentam vários momentos em que Ele se retirava para buscar o Pai, sozinho. Quando voltava para ter com as pessoas, Ele impressionava profundamente com gestos e palavras os que estavam à Sua volta. Havia uma fragrância divina que exalava de Sua humanidade. A humanidade de Cristo era encantadora.

Os cônjuges devem buscar ter um viver assim. Os casais devem escolher as palavras que tocam no coração um do outro. Se antes de solicitarmos alguma coisa introduzirmos a expressão "por favor", isso fará uma grande diferença. Isso também ocorrerá quando utilizar-nos as expressões "com licença" e "obrigado". Se essas palavras já elevam a esfera do casamento, o que acontecerá quando falarmos para o nosso conjugue: "Eu te amo"? Ah! Isso será revolucionário!

Quando começarmos a usar adequadamente as palavras e exteriorizar nossos sentimentos de amor e ternura, ficaremos muito mais atentos a não fazer as coisas que desagradam o cônjuge. Faremos tudo para agradá-lo.

O casamento, assim como uma planta que precisa de água para crescer, precisa ser cultivado com carinho, afago, encorajamento, ações e considerações todos os dias. É com nossa humanidade refletindo o Senhor para nosso cônjuge que garantimos uma vida conjugal cheia de satisfação.

Se você não tem esse tipo de viver, então é hora de buscá-lo.

"Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres." (Jo 21:18)

sexta-feira, 14 de março de 2014

O LIVRO DE EFÉSIOS

O LIVRO DE EFÉSIOS

Autor: Efésios 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Efésios.

Quando foi escrito: O livro de Efésios foi muito provavelmente escrito entre 60-63 dC.


Propósito: Paulo desejava que todos os que ansiavam pela maturidade semelhante à de Cristo recebesse esse registro. O livro de Efésios descreve a disciplina necessária para se transformar em verdadeiros filhos de Deus. Além disso, um estudo de Efésios vai ajudar a fortalecer e estabelecer o crente para que ele possa cumprir o propósito e chamado de Deus. O objetivo desta epístola é confirmar e equipar a igreja a amadurecer. Ele apresenta uma visão equilibrada do corpo de Cristo e sua importância na economia de Deus.

Versículos-chave: Efésios 1:3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.”

Efésios 2:8-10: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”

Efésios 4:4-6: “… há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.”

Efésios 5:21: “… sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.”

Efésios 6:10-11: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.”

Resumo: Doutrina ocupa a maior parte do livro de Efésios. Metade do ensino nesta epístola diz respeito à nossa posição em Cristo e o restante ao que afeta a nossa condição. Com muita frequência aqueles que ensinam deste livro ignoram toda a instrução fundamental e vão diretamente ao capítulo final. É este capítulo que destaca a guerra ou a luta dos santos. No entanto, para beneficiar-se plenamente do conteúdo desta epístola, é importante começar no início da instrução de Paulo nesta carta.

Em primeiro lugar, como seguidores de Cristo, devemos compreender quem Deus declara que somos. Devemos também estar fundamentados no conhecimento da realização de Deus para toda a humanidade. Em seguida, nossa existência e caminhada atual devem ser exercitadas e reforçadas. Isso deve continuar até que não mais flutuemos ou nos deixemos ser levados em todas as direções por qualquer vento de doutrina e/ou pela sutileza dos homens.

Paulo divide sua obra em três segmentos principais. (1) Os capítulos um a três introduzem princípios relativos ao que Deus tem feito. (2) Os capítulos quatro e cinco expõem princípios sobre a nossa existência atual. (3) O capítulo seis apresenta princípios a respeito de nossa luta diária.

Conexões: A principal ligação ao Antigo Testamento em Efésios está no surpreendente (aos judeus) conceito da igreja como Corpo de Cristo (Efésios 5:32). Este mistério maravilhoso (uma verdade anteriormente não revelada) da igreja é que “os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus” (Efésios 3:6). Este foi um mistério completamente oculto aos santos do Antigo Testamento (Efésios 3:5, 9). Os israelitas que eram verdadeiros seguidores de Deus sempre acreditavam que somente eles eram o povo escolhido de Deus (Deuteronômio 7:6). Aceitar os gentios em uma posição de igualdade nesse novo paradigma foi extremamente difícil e provocou muitas disputas entre os crentes judeus e gentios convertidos. Paulo também fala do mistério da igreja como a “noiva de Cristo”, um conceito nunca antes escutado no Antigo Testamento.

Aplicação Prática: Talvez mais do que qualquer outro livro da Bíblia, o livro de Efésios enfatiza a ligação entre a sã doutrina e a prática correta na vida cristã. Muitas pessoas ignoram a “teologia” e ao invés querem discutir apenas coisas que são “práticas”. Em Efésios, Paulo afirma que a teologia é prática. A fim de viver a vontade de Deus para nós em nossa vida prática, devemos primeiro entender quem somos em Cristo doutrinariamente.

quinta-feira, 13 de março de 2014

A graça de Deus nos capacita a enfrentar o sofrimento

A graça de Deus nos capacita a enfrentar o sofrimento


A vida é a professora mais implacável: primeiro dá a prova, e depois a lição. C. S. Lewis disse que “Deus sussurra em nossos prazeres e grita em nossas dores”. Paulo fala sobre um sofrimento que muito o atormentou: o espinho na carne. Depois de ser arrebatado ao terceiro céu, suportou severa provação na terra. Há um grande contraste entre estas duas experiências de Paulo. Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Ele experimentou a bênção de Deus no céu e bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.

Charles Stanley em seu livro Como lidar com o sofrimento, sugere-nos algumas preciosas lições.

Em primeiro lugar, há um propósito divino em cada sofrimento (2Co 12.7). Há um propósito divino no sofrimento. O nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas. Na escola da vida Deus está nos preparando para sermos consoladores. Jó morreu sem jamais saber porque sofreu. Paulo rogou ao Senhor três vezes, antes de receber a resposta. O que Paulo aprendeu e que nós também precisamos aprender é que quando Deus não remove “o espinho”, é porque tem uma razão. Deus não permite que soframos só por sofrer. Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.

Em segundo lugar, é possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento (2Co 12.7). No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão de ser do “espinho”: evitar que ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou nem perguntou por que estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus revelar as razões do sofrimento. Ele revelou a Moisés a razão porque não lhe seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué porque ele e seu exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.

Em terceiro lugar, o sofrimento pode ser um dom de Deus (2Co 12.7). Temos a tendência de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó disse: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas cousas em sobrevêm” (Gn 42.36). A providência carrancuda que Jacó pensou estar laborando contra ele, estava trabalhando em seu favor. O espinho de Paulo era uma dádiva, porque através desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado espiritualmente.

Em quarto lugar, Deus nos conforta em nossas adversidades (2Co 12.9). A resposta que Deus deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele precisava. Deus respondeu a Paulo que ele não estava sozinho. Deus estava no controle de sua vida e operava nele com eficácia. Precisamos compreender que Deus está conosco e no controle da situação. Precisamos saber que Deus é soberano, bom e fiel. Jó entendeu isso: “Eu sei que tudo podes e ninguém pode frustrar os teus desígnios”.

Em quinto lugar, pode ser que Deus decida que é melhor não remover o sofrimento (2Co 12.9). De todos, esse é o princípio mais difícil. Quantas vezes nós já pensamos e falamos: “Senhor por que estou sofrendo? Por que desse jeito? Por que até agora? Por que o Senhor ainda agiu?”. Joni Eareckson ficou tetraplégica e numa cadeira de rodas dá testemunho de Jesus. Fanny Crosby ficou cega com 42 dias e morreu aos 92 anos sem jamais perder a doçura. Escreveu mais de 4 mil hinos. Dietrich Bonhoeffer foi enforcado no dia 9 de abril de 1945 numa prisão nazista. Se Deus não remover o sofrimento, ele nos assistirá em nossa fraqueza, nos consolará com sua graça e nos assistirá com seu poder. A graça de Deus nos capacita a lidar com o sofrimento, sem perdermos a alegria nem a doçura (2Co 12.10) .


terça-feira, 11 de março de 2014

Presos de Esperança

Presos de Esperança




"Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também, hoje, vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro." (Zacarias 9:12)

Você já tinha lido na Bíblia essa expressão: "presos de esperança"? Se olhar para você mesmo, verá um preso de esperança, alguém fortemente amarrado à esperança daquilo que o Senhor pode fazer?

Ou um prisioneiro da desilusão, da derrota, da frustração? Nada mata e prende mais um jovem do que a sensação da frustração de não ter conseguido. Isso o aprisiona na desesperança, na certeza de que com ele o Senhor, a fé e as coisas da Bíblia não funcionam.

Mas no mesmo versículo há o segredo de sermos presos na esperança: voltar à Fortaleza. O Senhor é a nossa Fortaleza e Refúgio:

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia." (Salmo 46:1)

Pare de procurar fortaleza em você mesmo, em seus amigos, nas suas filosofias furadas ou em sua capacidade. Você já viu que isso só o torna prisioneiro da decepção ou, o que também é perigoso, do orgulho. Volte para a Fortaleza que é o Senhor. Refugie-se Nele. Deixe-se aprisionar pela esperança.

Ele já resgatou você do pecado e da morte; será que vai deixá-lo na mão, vazio e frustrado? Essa é a esperança: Ele vai concluir o que começou em nós:

"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus." (Filipenses 1:6)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Brota, ó poço!

Brota, ó poço!

O relato do livro de Números 21:17 diz que o povo de Israel chegou a um lugar chamado Beer, que significa poço. Esse poço foi cavado pelos príncipes e pelos nobres, com cetros e bordões, segundo a ordem que Deus dera a Moisés. Então o povo de Israel entoou um cântico dizendo: "Brota, ó poço!". A água aqui representa o Espírito.

Em João 4, lemos que o Senhor Jesus foi a determinado poço, onde uma mulher samaritana fora tirar água. O Senhor Jesus lhe disse que, depois que ela bebesse daquela água, tornaria a ter sede, mas, se bebesse da água que Ele lhe daria, nunca mais teria sede; pelo contrário, a água que Ele lhe daria seria nela uma fonte a jorrar para a vida eterna. O Senhor Jesus comparou-se a um poço. Graças a Deus porque o Senhor Jesus é um poço. Um poço de águas vivas. O poço que Israel cavou não era um poço comum, como os que conhecemos, com água vinda dos lados e acumulando-se no meio, mas um poço de águas que jorram do manancial, por isso as águas podiam brotar.

Nosso Senhor Jesus é um poço ligado ao manancial. Onde fica esse manancial? É o próprio Deus. Aleluia! Por isso, quando estavam para entrar na terra de Canaã, Moisés lhes falou, em Deteuronômio 8:7, que lá haviam ribeiros de água, fontes de mananciais profundos. Essa água viva flui da onde? Flui da fonte. De onde procede essa fonte? Procede o manancial. O Senhor Jesus é o poço, a fonte, e essa fonte tem uma origem, que é o manancial. Portanto, Ele é o poço de águas vivas. Ele falou para aquela samaritana sedenta e pecadora que, se ela bebesse da água do poço, jamais ficaria satisfeita e, quanto mais bebesse, mais sede teria. Todavia, se bebesse da água que Ele lhe desse, essa água fluiria para a vida eterna, porque dentro Dele havia um manancial, donde fluía essa água.

No Evangelho de João diz: "Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37). Agora há no nosso interior uma fonte, um manancial, do qual fluem águas vivas. Tudo isso diz respeito ao Espírito (v. 38). Do seu interior fluem rios de água viva? De alguns de nós, porém, não fluem, porque o poço está entulhado.

Isaque, na terra de Canaã, tornou a abrir os poços cavados nos dias de Abraão, seu pai, porque os filisteus os haviam entulhado. Depois cavou outro poço. Vieram os filisteus e contenderam com ele. Então cavou outro poço. Isso se repetiu várias vezes. No começo, Isaque contendia com eles, mas, por fim, cavou um poço pelo qual não mais contenderam, e aí ficou. (Gn 26:18-22). Não vamos contender com os outros. Vamos pedir a Deus: "Deus, eu quero um poço. Tiraram-me o poço, mas vou cavar outro". Amados irmãos, cavemos toda a terra de dentro de nós.

Cavar com o que? Com o cetro e com o bordão dos nobres. Cetro representa a autoridade; o bordão, a nobreza. Essas duas coisas foram usadas para cavar o o poço (Nm 21:18). Ambos dizem respeito ao Senhor Jesus como nosso Rei. Ele tem autoridade e também é muito nobre. Por isso devemos cavar completamente. Por que é que de nós não fluem riso de água viva? Porque ainda não cavamos o suficiente para atingir a profundidade correta. Precisamos continuar cavando
Muitas coisas nos entulham. Que coisas são essas? Talvez sejam pecados diversos, lixo de todo tipo, que foram atirados como entulho no poço. Contudo, vamos cavar. As coisas do mundo também nos entulham. Vamos cavar de nós as coisas do mundo. Tirar os pecados, tirar de nós o mundo e nosso orgulho. Todos temos orgulho. Todos nós achamos que somos mais fortes do que os outros. Não somos como o Senhor Jesus, que se humilhou. Por isso Paulo nos diz que devemos considerar os outros superiores a nós mesmos (Fp 2:3b). Se considerarmos os outros mais fortes que nós, teremos cavado o orgulho de dentro de nós. Uma vez tirado o orgulho, sai também a ambição que estava no nosso interior. Temos ambição por nos julgar melhores do que os outros. Podemos pensar que o testemunho que damos é melhor que o dos outros, que a luz que recebemos é mais forte que a dos outros. Devemos cavar tudo isso de dentro de nós. Amados irmãos, cavemos o poço para que a água viva flua.

Todos queremos entrar no reino dos céus. Porém qual é a primeira lei da constituição do reino dos céus promulgada pelo Senhor em Mateus capítulos de 5 a 7? É nos esvaziarmos: "Bem aventurados os humildes de espírito" (Mt 5:3a).

Não sei o que está te entulhando. Talvez sua obstrução, sejam riquezas materiais, dinheiro. O que você pensa todos os dias é em ficar rico. Quem é assim, tem que cavar de dentro de si esse amor ao dinheiro. O que nós precisamos é ser rico no Senhor, e o Senhor não quer pingar em nós como um conta gotas, mas Ele quer ser rico e abundante, quer jorrar, quer fluir, para isso tem uma maneira, que é invocar o Seu Nome, é dizer: Oh! Senhor Jesus!  "Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam" (Rm 10:12).

quinta-feira, 6 de março de 2014

Mulheres da Bíblia

Quais as virtudes de uma mulher cristã?


As virtudes de uma mulher temente a Deus são como pérolas valiosas. Observemos uma concha. Ela é bonita, mas o seu verdadeiro valor está dentro dela. Existem muitas conchas no mundo, mas são poucas as que trazem o valor precioso que é a pérola! A pérola que está dentro da concha é que vale infinitamente mais, não importando o tamanho, a beleza e a cor da concha.
Certamente nos ajuda o que a Bíblia fala em Colossenses 3.12-14, para analisarmos realmente o que significa ser uma mulher virtuosa tendo os seguintes atributos de Deus:
Misericórdia: é compaixão. É ajudar as pessoas. É doar-se. Deus nos deu o exemplo maior – João 3.16.
Bondade: é fazer o bem. Bondade é uma ação boa motivada por um espírito generoso.
Humildade: é reconhecer a nossa posição perante Deus. Um espírito humilde não exige os seus próprios direitos, mas reconhece que se somos alguma coisa é somente pela misericórdia e graça do Senhor.
Mansidão: é brandura, suavidade. É uma qualidade pacífica. A mansidão não deve ser confundida com fraqueza, pois exige grande domínio próprio.
Longanimidade: significa “grandeza de ânimo”. É paciência em relação a outras pessoas, não cobrando tão rapidamente seus erros.
Perdão: é desculpar, absolver, esquecer. É o mesmo conceito de cancelar uma dívida – tetelestai no original grego.
Amor: ele está acima de tudo. É o dom supremo!
Estudo sobre as Mulheres da Bíblia
A obra-prima de Deus é o homem. Quando Deus o criou, Ele viu que era muito bom. Mas como o homem sentiu solidão, Deus lhe fez uma companheira que lhe fosse idônea, ou seja, capaz. Capaz de ajudá-lo, de animá-lo, de fortalecê-lo, de ser a pessoa que andasse lado a lado com ele e, enfim, viesse a completá-lo. Então surgiu o pecado e, ao longo dos anos, o pecado tem causado separação, dor e fracassos. Muitas mulheres falharam, mas ao buscar ajuda no Deus Único e Verdadeiro, tiveram suas vidas restauradas numa Rocha firme.
As mulheres da Bíblia tiveram grande importância no Plano da Salvação que o Senhor determinou. Mulheres como Joquebede, Ana e Ester nos deixaram o exemplo de terem buscado forças naquele
que as conduziu; outras, como Eva, Sara, Miriã, caíram, mas o Senhor as levantou; a mulher de Ló, Dalila e Jezabel buscaram para si mesmas o que o mundo lhes oferecia e se perderam na soberba, luxúria e morte. Tristes exemplos que nos servem de alerta para não cairmos na concupiscência do mundo.
“Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” – Provérbios 31.30. O temor do Senhor dá à mulher uma nova estatura; conhecer o Senhor a fortalece em prosseguir para o alvo; a intimidade com o Senhor capacita a mulher a suportar a tribulação – 2 Coríntios 4.8-9.

segunda-feira, 3 de março de 2014

CONSELHO DE DEUS PARA O CASAMENTO



1- As dúvidas, dificuldades e sofrimentos no casamento têm origem em duas coisas: primeiro, não conhecer os princípios de Deus; segundo, seguir o padrão do mundo.
2- Se em seu casamento há algum problema, não culpe o outro, tampouco as circunstâncias; em vez disso, volte-se para Deus e dialogue com seu cônjuge.
3- Se o “vinho” em seu casamento está acabando, é recomendável convidar o Senhor Jesus para seu casamento. Você O convida e obtém Sua presença invocando Seu nome: “Ó Senhor Jesus!” Faça isso várias vezes, do profundo de seu ser e você O verá operando. Ele pode transformar tudo. A Palavra do Senhor, que é espírito e vida, pode mudar a tristeza em alegria, trevas em luz, a morte em vida, o ódio em amor.
4- Quando argumentamos com o propósito de defender-nos, ficamos mais fortes e criamos uma fortaleza na mente que acaba impedindo a luz de entrar e gerar humilhação, arrependimento e reconciliação. A melhor arma para vencer as argumentações e autojustificativas é buscar a presença de Deus, a aplicação da cruz a nós mesmos e a rendição.
5- Na vida conjugal você não pode fazer nada sozinho. Não pode planejar sozinho, viver sozinho, alegrar-se sozinho, chorar sozinho, resolver problema sozinho, criar filhos sozinho, lidar com as finanças sozinho e ser arrebatado sozinho. Casamento é mistura, união, vínculo – é viver em dupla.
6- Quando comparamos nosso cônjuge com outro, geralmente olhamos os pontos positivos da pessoa que admiramos e olhamos os pontos negativos do cônjuge. Podemos olhar nosso cônjuge sob dois aspectos: enfatizando as deficiências ou enfatizando as virtudes, a escolha é sua e o resultado também.
7- Deus poderia impor várias coisas ao homem; afinal de contas, Ele é Deus. Mas preferiu encarnar-se, humilhar-se e conquistá-lo por amor. Que método de conquista você usa com seu cônjuge?
8- Você pode se livrar do egoísmo colocando-se no lugar do outro para entender seus pontos de vistas, suas reações e procedimentos.
9- Muitos cônjuges “espiritualizam” tanto seu viver que se tornam seres inatingíveis. São tão “angelicais” que se tornam superficiais, incapazes de ver as necessidades de seu companheiro. Esquecem-se de que, quanto mais espiritual alguém é, mais humano ele se torna.
10- Quando somos transformados, as coisas podem continuar do mesmo jeito, mas a maneira de olharmos muda. De certa forma, nossa transformação transforma as coisas circunstâncias e pessoa perto de nós.

ATE QUE MEU CÔNJUGE CHEGUE A...



Inegavelmente é a vontade do Senhor que todos os Seus filhos, sem exceção, cheguem ao amadurecimento espiritual, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4:13). Obviamente, isto deve incluir o meu e o seu cônjuge também.
Claro que todas as circunstâncias à nossa volta serão utilizadas pelo Senhor Jesus para o propósito firme que Ele tem de conquistar mais e mais nossa alma. É assim, por exemplo, que aquele colega de trabalho com o qual não temos muita afinidade se apresenta para nós como uma grande oportunidade de exercitarmos a paciência. Noutro lado, no viver normal da igreja, temos esse ou aquele irmão que, invariavelmente, sempre nos leva à ira – ocasião maravilhosa para invocarmos o nome do Senhor Jesus, ser salvos e experienciar Seu grande amor.
Cada situação em nosso viver diário (trabalho, vida de reuniões da igreja etc.) tem cooperado em muito para nosso crescimento, para que, “treinando” aqui, sejamos aperfeiçoados e passemos a expressar mais a vida de Deus. Cada ambiente desses é como um “centro de treinamento” para que atinjamos o padrão do reino dos céus.
Nosso casamento, como é de esperar, não deixa de ser mais um centro de treinamento como os acima referidos, mas tem uma grande diferença: nossa responsabilidade em cooperar para que nosso cônjuge atinja o padrão do reino. Claro que há essa responsabilidade sobre nossos ombros para com todos os irmãos, mas, enquanto para com estes a responsabilidade é “espiritual”, parece-nos que, para com nosso cônjuge, a responsabilidade é “oficial”.
Imagino-me chegando diante do Senhor em Seu trono (2 Coríntios 5:10), e ali tendo de apresentar minha esposa. Quando vejo esse quadro, só consigo orar: “Senhor Jesus, ajuda-me a cooperar com ela, para que eu a apresente segundo Suas expectativas”. Note-se que, quando digo que é nossa responsabilidade cooperar com o aperfeiçoamento de nosso cônjuge, não estou querendo dizer que estejamos na posição de um “instrutor do reino” a dar ordens e regras de comportamento para que ele ou ela as sigam à risca. Não! O que quero dizer é que temos de cooperar com nosso modelo e com nosso suprimento. Isso mesmo, nossos cônjuges são, em verdade, o resultado de nosso desfrute de Cristo com eles. E, bom que se diga, eles seguirão Cristo na exata medida em que nós mesmos, primeiramente, O seguirmos.
Se nos mantivermos assim, vivendo Cristo com nosso cônjuge para expressá-Lo, e pudermos por alguma forma supri-lo com a vida de Deus (por meio da oração conjunta, leitura da Bíblia, Alimento Diário etc.), então, estaremos cooperando para que também nosso cônjuge chegue à medida da estatura da plenitude de Cristo.

O FRUTO ESPERADO



Todos os que cremos em Cristo Jesus e em Sua obra salvadora de morte e ressurreição já recebemos o novo nascimento, a regeneração.
De acordo com a Primeira Epístola de Pedro, essa regeneração veio a nós na forma de uma semente incorruptível, mediante a Palavra de Deus (1 Pe 1:23). O termo semente nesse versículo, no original grego, refere-se ao gineceu, à semente feminina. Já em 1 Jo 3:9, o mesmo termo semente se refere, no original grego, ao androceu, à semente masculina.
Quando juntamos, portanto, os escritos de Pedro e de João, temos a semente feminina (Palavra) e a semente masculina (Espírito) plantadas em nós. O resultado, claro, é a regeneração, o novo nascimento.
O interessante de se notar é que aquele que semeia sempre espera uma colheita farta. Não é diferente nosso Deus. Ele, como o grande Semeador, semeou-Se como vida em nós e espera nada menos do que ver em nós Sua exata expressão, o fruto de Sua semente.
Objetivando isto, Ele preparou para nós inúmeras circunstâncias e acontecimentos, e nos colocou exatamente onde melhor poderemos crescer, em lugares que tendem a cooperar com o crescimento e desenvolvimento dessa semente em nós. É assim que, por exemplo, Ele nos colocou na igreja, e não apenas na igreja em seu aspecto único e universal, mas especificamente na igreja em nossa cidade. Fomos postos, também, por Ele em nosso emprego, com os colegas e superiores que tanto trabalham em nós para que a semente se desenvolva.
E, igualmente, Ele, valendo-se de toda a sabedoria e graça que Lhe são próprias, nos colocou em nosso casamento! Aleluia! Nunca lhe ocorreu que foi Deus mesmo quem Se plantou em você e o deu à sua esposa ou marido para que o viver conjugal possa ser um ambiente onde o fruto esperado por Deus mais intensamente se manifeste?
Pois é, amado leitor. Por isso mesmo é que nosso casamento deve ser sempre considerado por nós como um jardim: um lugar onde Deus Se plantou em nós e onde Ele mesmo nos plantou também para que a divina semente cresça e possa, assim, frutificar em nós.
Deus Pai plantou o Filho como a Palavra em nós e espera que o Espírito seja expresso e manifestado em nossas ações como o fruto dessa semeadura santa. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23).
Jesus é o Senhor!

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cuidado por onde andas

Cuidado por onde andas


Uma família foi ao circo divertir-se, porém o passeio tornou-se numa terrível tragédia. O pai levava seu pequeno filho pela mão, quando uma leoa faminta, sem que pudesse ser percebida, atingiu a criança com um golpe violento e certeiro, puxando-a forçosamente para dentro da jaula dos leões, por meio das grades. A partir daí, indefeso e cercado pelos animais famintos, o menino não resistiu e, diante dos pais, foi literalmente trucidado.

Essa fatídica cena real traz-nos uma imagem de como tem sido nosso cotidiano. Pais têm levado seus filhos a se divertir, mas não percebem o perigo que, muitas vezes, estão correndo. Ao passar a distância de um braço da jaula, o ataque tornou-se possível. Da mesma forma, sem discernir os "animais selvagens" que estão no "circo" da vida, os pais, não raramente estão conduzindo seus filhos a ficarem muito perto das drogas, da prostituição e da delinqüência. Uma vez tragados para dentro de suas "jaulas", suas vítimas ficam totalmente vulneráveis e são consumidas, diante do olhar incapaz dos pais.

Tais situações, dramáticas e cruéis, são comuns na atualidade. Jovens estão sendo levados por traficantes a se perder nesses caminhos de desgraça e ruína, com volta cada vez mais difícil, enquanto seus responsáveis estão pagando suas passagens e até mesmo levando-os pelas mãos. Não somente os pais, mas também mestres e educadores, sem conhecer a gravidade e os riscos que a nova geração está enfrentando, agem descuidadamente e, assim, cooperam para entregar não poucos indefesos para as garras de uma "leoa" qualquer.

Uma pessoa que não conhece a Bíblia e sua revelação divina, como poderá conduzir com segurança aqueles que estão sob sua responsabilidade? O inimigo do homem não é visível aos seus olhos, pois nossa luta não é contra carne e o sangue, mas contra os principados e potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Efésios 6:12).

Devemos ficar bem alertas, uma vez que: "Há caminho que ao homem parece direto, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14:12). Por isso não sejamos néscios, mas conheçamos mais o Senhor Jesus, pois Ele é nosso "Bom Pastor", que sabe como conduzir-nos e a nossos filhos: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu Senhor estás comigo" (Salmos 23:4)."

Desfrutar da Glória de Deus

Desfrutar da Glória de Deus


Quando entramos no Santo dos Santos, desfrutamos a glória de Deus, e esse desfrute nos leva à maturidade espiritual. No entanto, para podermos ter contato com a glória de Deus, temos primeiramente de satisfazer Sua justiça e santidade. Fazemos isso por meio do sangue sobre o altar do holocausto. Pelo sangue, reconciliamo-nos com Deus e podemos entrar no Santo Lugar e depois, então, entrar na glória de Deus, no Santo dos Santos.

Aparentemente, apenas Arão, o sumo sacerdote, podia entrar no Santo dos Santos, uma vez ao ano; mas, na verdade, Moisés podia entrar ali a todo o tempo e falar com Deus face a face. O Santo dos Santos era um lugar cheio da glória de Deus; por isso é que, ao falar com Deus, o rosto de Moisés resplandecia (Êxodo 34:29). Quanto mais conversava com Deus, mais o rosto de Moisés resplandecia; mas, ao sair do Santo dos Santos, ele colocava um véu sobre o rosto, pois aquela glória desvanecia.

Para entendermos esse processo, há uma boa ilustração: uma pessoa sentada diante de uma fogueira. Por causa da proximidade com o fogo, o rosto dessa pessoa fica quente e vermelho, mas quando se afasta, seu rosto vai voltando à cor normal. É o mesmo que ocorria com Moisés: por contemplar a glória de Deus, seu rosto ficava resplandecente. Mas como isso era apenas algo exterior, algo que ocorria fora de Moisés, quando ele se afastava do Santo dos Santos, a glória de seu rosto desvanecia.

Nós, porém, como ministros da nova aliança, somos diferentes de Moisés: graças ao fato de o véu ter sido rasgado, hoje podemos estar continuamente contemplando o Senhor em nosso espírito e recebendo mais da Sua glória: E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! (2 Co 3:7-8).

E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,

Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
2 Coríntios 3:7-8
E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,

Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
2 Coríntios 3:7-8 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,

Como não será de maior glória o ministério do Espírito?
2 Coríntios 3:7-8
Nosso rosto está desvendado, nada há entre nós e o Senhor, pois Ele já cumpriu a redenção. Como um espelho, podemos contemplá-Lo e refleti-Lo. Desse modo, nossa glória não desvanece como a de Moisés, mas passamos de um estágio de glória para outro estágio de glória. "E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2 Co 3:18). Quanto mais comunhão temos com Deus, mais da Sua glória temos: " Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente" (2 Co 3:11).

A intenção original de Deus era que todo o povo de Israel fosse tanto sacerdote como rei. No entanto, por causa da idolatria do povo, essas funções foram separadas. Mas Deus não mudou Seu desejo, e reuniu primeiramente em Cristo ambos os ofícios (Zacarias 6:13), bem como nos cristãos (2 Pedro 2:5, 9). Por termos a vida Daquele que é tanto rei como sumo sacerdote, somos Seu sacerdócio real. Como sacerdotes temos a responsabilidade de trazer as pessoas até o Santo Lugar, para que ali sirvam a Deus, e dali para o Santo dos Santos, a fim de que vivam no espírito; e como reis devemos viver de tal modo unidos ao Senhor, que O expressemos entre as pessoas a fim de que Ele reine por meio de nós.

Então virá o fim

Então virá o fim


A volta do Senhor Jesus será o maior acontecimento de todos os tempos, vai ser o grande e terrível dia do Senhor, grande para alguns e terrivel para outros (Joel 2:31). Sobre Sua vinda, o próprio Senhor Jesus disse aos Seus discípulos que nem Ele mesmo sabia quando iria ocorrer, mas apenas o Pai sabia: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai" (Mt 24:36).

Amado irmão, vou te perguntar algo: sabia que você pode cooperar com a vinda do Senhor? É isso mesmo, você pode cooperar com a vinda do Senhor. Veja o que o apóstolo Pedro escreveu em uma de suas epístolas: "esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão" (2 Pe 3:12). Muitos irmãos fiéis em Cristo aguardam a vinda do Senhor, mas a palavra nos fala que também devemos apressa-lo. Você deve estar se perguntando: Como apressar a vinda do Senhor? Que poder a igreja tem para realizar isso? Vejamos o que a palavra nos fala.

Mateus 24 registra que, estando Jesus ainda em Jerusalém, ao sair do templo, Seus discípulos se aproximaram para Lhe mostrar as construções do templo. Porém Ele lhes disse: "Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada" (v.2). Isso se cumpriu no ano 70 d.C, quando o futuro imperador romano Tito, na época comandante militar, e seu exército destruíram Jerusalém. Ainda que esse templo tenha sido construído ao londo de quarenta e seis anos, não ficou pedra sobre pedra (Jo 2:14-22). Isso também nos mostra que aquilo que Cristo prometeu em Sua palavra Ele vai cumprir.

Estando Jesus assentado no Monte das Oliveiras, aproximaram-se Dele os discípulos e, em particular, pediram: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século" (Mt 24:3). Os discipulos associaram a destruição do templo com a segunda vinda do Senhor e com a consumação do século. Jesus explicou a Seus discípulos: "E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores" (Mt 24:6-8).

Na história da humanidade, já vimos muitas guerras, e certamente, daqui para diante, ainda veremos mais guerras entre nações e reinos, fomes e terremotos, porém nada nos deve alarmar quanto a ser o final dos tempos, pois todas essas coisa indicam o princípio das dores, portanto ainda não é o fim.

O que, então, determinará o fim, se nenhum desses acontecimentos mundiais tem poder para defini-lo? E que poder a igreja tem para apressar o fim?  O Senhor explica: "Aquele , porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim" (Mt 24:13-14). O que determina o fim é o evangelho do reino ser pregado em toda a terra pra testemunho a todas as nações. Essa é nossa responsabilidade. Se você ama a volta do Senhor, se deseja ser arrebatado e governar as nações com o Senhor no reino milenar, se deseja diminuir os dias de sofrimento aqui na terra, o único meio de apressar a volta do Senhor é pregar o evangelho do reino.

O proprio Senhor Jesus pregava o evangelho do reino: "Ele, porém, lhes disse: É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado" (Lc 4:43), e até mesmo após Sua morte e ressurreição: "A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3).

Há porém também o evangelho da graça. Graças ao Senhor, que o evangelho da graça tem sido bastante pregado entre os cristãos, que é para salvar o pecador da morte eterna, do lago de fogo, através da fé, de crer na obra redentora do Senhor Jesus Cristo, que morreu na cruz para nos salvar. Essa salvação é mediante a fé: "Pela graça sois salvos, mediante a fé; isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8-9). Paulo mesmo era uma testemunha do evangelho da graça: "Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus" (At 20:24).

Porém vemos que com o evangelho do reino as coisas são diferente, não requer apenas fé, mas requer esforço: "A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele" (Lc 16:16). E também diz que "desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele" (Mt 11:12).

Pergunto agora pra você amado irmão: você tem vivido o evangelho do reino? E mais, você tem pregado o evangelho do reino? Ou você está apenas quietinho no seu canto esperando o Senhor voltar? Temos que nos esforçar, temos que apressar o Grande Dia do Senhor, primeiramente vivendo esse evangelho, para que assim vivendo, possamos estar habilitados para prega-lo.

Que haja em nós o mesmo sentimento do Senhor Jesus, que ao ensinar os discípulos a orar, disse: "venha o teu reino" (Mt 6:10a).

Retirai-vos Dela Povo Meu

Retirai-vos Dela Povo Meu


“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se, e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então passou Jesus a dizer: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.” - Lucas 4:18-21

Desde a queda do homem, a terra, amaldiçoada, só produziu até o presente, cardos e abrolhos, - heranças da condição miserável em que o homem decaiu - e apesar de todos os investimentos em benefício ao conforto da humanidade, o DNA de Caim ainda grita em todas as civilizações. Quando busca executar o bem, o mal se faz presente, seu desejo é contra si e não consegue agradar a Deus com suas ofertas. Suas megas empresas e tecnologias avançadas, não nos livra do assassino que habita tanto no empresário como no lider espiritual, capazes de qualquer coisa para manter seus lucros e sistemas. Das arenas de Roma aos estádios de futebol, aos aparelhos de TV e a internet, escravos humanos continuam sendo comercializados pela indústria do entretenimento, para a distração da população que fascinada pelas promessas de algo melhor a cada período, não percebe que Deus está sendo substituído por aquilo que jamais alimentará seu espírito; e como peregrinos, anelam a boa terra, mas não a encontram. Sofrem com as constantes decepções por terem se apegado ao que "parecia" ser sagrado, sendo na verdade, profano, apenas uma distração para manipular,dominar e iludir.

A grande Babilônia é o somatório da evolução do nada, da mentira e da escravidão. Ela mantém seu poder por meio da arte, da ciência e da religião. E tudo isso custa muito dinheiro. Um dos negócios mais lucrativos hoje em dia, que coopera com a manutenção dessa grande meretriz é a comercialização da Palavra de Deus e os produtos relacionados.

No livro do Apocalipse, o Senhor lança um alerta e um chamado aqueles que estão prontos para deixar "sua terra", isto é, suas conveniências, se unir e sair dessa cadeia que até tem aparência divina, mas seu conteúdo é de abominações! E assim, um novo êxodo se faz presente por meio de uma esfera sem misturas. Jesus é o Senhor!

Quem Somos Nós – Parte 2

Quem Somos Nós – Parte 2

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois,
firmes e nãos vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” Gálatas 5:1


 Cristo e a Igreja é o grande mistério da Bíblia.

E grande é esse Mistério, mas eu me refiro a Cristo e a Igreja.


Quando o apóstolo Paulo pronunciou esse versículo, ele estava se referindo ao casamento. É necessário ao homem deixar pai e mãe, para se unir a sua esposa e ambos serão uma só carne; mas a seguir, ele explica que o que está falando é um mistério, e grande é esse mistério (Efésios 5:31, 32).
Às vezes para dar testemunho de Cristo e a Igreja é necessário deixar pai e mãe, para se unir à vontade do Senhor. Mesmo que o nosso pai e a nossa mãe não tenham essa percepção, não devemos recuar quanto à visão de Cristo e a Igreja. Devemos deixá-los e seguir o Senhor, por causa de Cristo e a Igreja.
O Senhor Jesus amou tanto a Igreja que entregou a Sua Vida por ela. Hoje o Senhor quer nos constrange, mas Ele foi o exemplo, Ele fez exatamente isso. A Igreja, o Testemunho da Igreja, o Testemunho do Senhor é uma questão de dar a nossa Vida. Isso não é uma questão simples como muitos pensam, é uma questão de consagração.
Quando o Senhor revelou a Igreja em Mateus 16, ele falou para Pedro: “Tu és pedra, e sobre essa Rocha, Eu edificarei a minha Igreja. E ainda disse mais: Não foi carne e sangue quem te revelou”. Não foi nenhuma carne e sangue quem revelou A Igreja a nós. Não foi nenhum irmão ou irmã quem te revelou, mas foi o Pai que está nos céus. É Ele quem revela.
A revelação da Igreja é um assunto que vem direto de Deus. É um assunto direto com o Pai. O pai é quem revela o Filho e o Filho nos revelou a Sua Vontade que é edificar a Sua Igreja. E é sobre essa Rocha, sobre esse fundamento, o Senhor edificará a Sua Igreja, e as portas do hades, ou do inferno, não prevalecerão contra a Igreja edificada. Tem um hino que fala: “Senhor Jesus vem logo então a Igreja edificar.”
No Antigo Testamento, vemos a experiência de Samuel, ele foi consagrado por Sua mãe, mesmo antes de nascer. Ana o consagrou ao Senhor, e ao nascer, ela o entregou ao sacerdote e Samuel passou a viver e a crescer no Templo junto ao sacerdote Eli.
1 Samuel 3,  fala que Samuel estava deitado no Templo. Por quê? Porque essa era a situação do sacerdote Eli. Esse sacerdote deitava e passava o tempo todo deitado. Samuel olhava para Eli deitado e achava que servir a Deus no Templo era viver deitado, então ele se deitava também. Ali vivia todo mundo deitado no Templo.
Mas o próprio Deus nessa porção da Palavra diz que a Lâmpada de Deus ia se apagar. Então, antes que a Lâmpada de Deus se apagasse, Deus chamou o menino,  Samuel. Deus o chamou porque a Lâmpada de Deus é o Seu Testemunho. Então, Deus chamou o menino uma vez. Chamou duas vezes, chamou três vezes, até que ele entendesse.
O Senhor está nos chamando hoje. - “Deus um dia nos chamou e de novo vem chamar, nosso amém iremos dar, sim vencer.” - O Senhor chama e insiste nos chamando porque Ele não desiste dos Seus Planos. Ele quer preservar aceso o Seu Testemunho nesta terra.
Deus chamou a geração degradada de Adão, depois que ele desobedeceu ao Senhor, depois que foi expulso do Jardim.
Caim deu origem a uma geração que viveu fora da presença de Deus (Gênesis 4:16). Uma geração que se misturou com os anjos caídos (Gênesis 6:1,2); Deus então chamou Noé.
Depois do dilúvio, a geração de Noé chegou até a geração de Ninrode, e o homem deu as costas para Deus. O homem fez uma torre para tornar celebre o seu nome (Gênesis 11:4). Toda vez que o homem edifica uma grande torre para si, a tendência é dar as costas para Deus.
Quando falamos que a Base do Testemunho do Senhor é o Nome do Senhor, isso não é uma questão somente de invocar o Seu Nome. Mas é uma questão de fazer desaparecer todos os outros nomes que fazem sombra ao nome do Senhor, para exaltar somente o Nome.  Jesus é o Nome (Filipenses 2:9-11). Em Babel o homem resolveu tornar célebre o seu próprio nome e para isso, decidiu construir uma torre cujo topo chegasse ao céu. O próprio Senhor Deus reagiu e veio resolver pessoalmente essa questão. O Senhor os julgou, confundindo as línguas deles (Gênesis 11). E no meio daquela situação de apostasia o Senhor chamou Abraão. Graças ao Senhor.
Nós somos um pouco românticos. Se o Senhor nos chamar de novo, iremos dizer: mas Senhor, o Senhor já me chamou três vezes, você não vai parar com isso não? Ele vai te responder: não vou parar de te chamar até a minha volta. Porque você precisa saber que a Igreja é a assembléia dos chamados para fora do aprisco e pra fora da religião. Para fora do mundo sistematizado por satanás, para fora da organização. Sai disso aí!
Alguns irmãos ficaram preocupados e perguntaram: vocês vão abrir outra Igreja?  A resposta é: - não, eu não vou abrir outra Igreja eu vou sair dessa organização, desse sistema de comércios e exaltação do nome de homens. Ele não entendeu e perguntou novamente: - você vai para fora do local?  Não, eu vou para fora do sistema que me aprisionou. Eu vou sair para me consagrar a Cristo e a Igreja e nada mais. – expliquei melhor. - Jesus é o Senhor!
Ao lermos o evangelho de João, capítulo 9, vemos que nunca ninguém tinha sido expulso da sinagoga. Nem a mulher samaritana, nem a mulher adúltera, nem ninguém. Em todos esses casos, que João relatou em seu evangelho, as pessoas eram curadas e depois seguiam o Senhor. Os fariseus foram iluminados e voltaram para a religião.
Mas havia um cego de nascença que ao ser curado, foi expulso. Isso porque ele fora curado na sua visão, ele passou a enxergar.
O Senhor queria Se encontrar com esse homem cego que fora curado, mas o Senhor não estava mais na sinagoga, Ele estava fora dela. Então o Senhor precisou permitir uma situação para que aquele cego curado pudesse encontrar-se com o Senhor e encontrar Sua Vontade. E naqueles vários debates, num determinado momento os religiosos não agüentaram aquele cego falando no meio deles. Eles consideravam aquele cego sendo alguém todo nascido em pecado e agora os queria ensinar. Eles então o expulsaram da sinagoga. Porém os seus pais não queriam falar nada a respeito porque já tinha sido acertado que, quem falasse algo em relação ao Senhor, também seria expulso. Essa é a característica da religião. Se você vê algo além do que é permitido, você precisa ser expulso da religião. Mas o Senhor é maravilhoso. Após de João 9, lemos João 10; assim que o cego foi curado o Senhor mostra o aprisco das ovelhas; e mostrou o que Ele faz com as Suas ovelhas. Ele entra pela porta do aprisco e chama as Suas próprias ovelhas pelo nome e as conduz para fora. E elas reconhecem a Sua voz. Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas O seguem, porque lhe reconhece a voz.
Esse aprisco é um aprisco diferente, ele não é um aprisco em que as ovelhas entraram voluntariamente, mas é um aprisco que foi construído em nosso derredor enquanto nós desfrutávamos, enquanto nós invocávamos o Nome do Senhor, alguém veio e construiu uma cerca em nossa volta nos tornando prisioneiros.
Enquanto nós desfrutávamos, enquanto saíamos para as cidades, enquanto pregávamos o Evangelho, tinha homens trabalhando fazendo cerca, fazendo um aprisco em nossa volta. Isso é uma coisa muito difícil de perceber, porque de repente isso apareceu ao nosso redor.
Mas aleluia! Um dia o Senhor certamente daria o Seu grito: “Vêm para fora. Sai dela povo meu”. Quando o Senhor falou sai dela, isso não é sair da Igreja, não há como sair da Igreja. Ele nos chamou para sair do sistema religioso. O Senhor não nos chamou para odiar nossos irmãos, nem fazer contendas ou ficar nos justificando quanto às acusações de alguns, o Senhor nos chama para sair. Se você é livre nada nem ninguém lhe impedirá de sair de uma coisa que não agrada ao Senhor, se o tentarem fazer, isso já prova sua natureza. E essa natureza gera o sistema organizado, o comércio e a exaltação do nome do homem por meio da edificação de algo que se sobressaia para tornar célebres outros nomes que farão sombra ao nome do Senhor. Quem for “ovelha do Senhor” e ouvir Sua voz, entenderá muito bem isso.
O Senhor está nos alertando, que o sistema vai cair, e Ele vem a nós, nos avisar sobre isso. Ele não quer que sejamos cúmplices com as obras religiosas do sistema (João 10: 10). Precisamos estar claros para não sermos cúmplices daquilo que desagrada ao Senhor.
Em 1 Coríntios 3: 13, fala da obra de cada um. Cada um de nós tem uma responsabilidade porque cada um de nós desenvolve sua salvação (Filipenses 2:12). E cada um de nós tem acesso as Escrituras Sagradas.
Irmãos, a partir de agora, a Bíblia deve ser o nosso alimento diário.
Este é o grande alerta do Senhor para nós: precisamos ser vencedores, vencendo o mundo, vencendo a religião, vencendo o maligno. Por isso o Senhor veio e deu a dica para nós. Em Mateus 4 Ele falou: - “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra.” -  A nossa vitória está em toda A Palavra. Porque toda Escritura é inspirada por Deus (2 Timóteo 3:16). Como é que a igreja vai receber todos os ministérios? Ela vai receber somente se desfrutar de toda a Palavra.
Irmãos, toda a Palavra está aberta para nós, por isso não tem como montarmos uma seita, porque não vamos eliminar versículos. Nós somos livres para desfrutar de todos os versículos.
2 Pedro 3 Diz: - “Amados, esta é, agora, a segunda Epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos, tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?”-Tudo aquilo que foi dito pelos santos profetas, todas as palavras ditas pelo Senhor e salvador e ditas pelos apóstolos constitui o evangelho completo.
O Senhor quer nos restaurar. Ele quer que amemos a Sua Palavra, aleluia! Não é somente sair do aprisco, mas entrar pela porta que é Ele mesmo e comer dos pastos verdejantes, que é a Sua Palavra.
No aprisco você só come aquilo que te dão. Eles te dão uma ração diária. Você recebe apenas uma porção de comida. A porção que não convém ao aprisco, não é dada, sequer mencionada. Nos pastos verdejantes você come de tudo, de toda abundância das riquezas de Cristo. De toda revelação da Palavra. Sair do aprisco é algo muito glorioso, é sair da limitação. Você entrará e sairá, pois é livre no Senhor.
No evangelho de João, no capítulo 10, o Senhor revelou para nós a condição das Suas ovelhas, mas mostrou para nós o que Ele quer. E Ele não chamou a todas, Ele chamou apenas as que lhe pertence. As que lhe pertence conhecem a Sua voz. As que pertencem ao aprisco permanecem lá. O Senhor não mandou que todas as ovelhas saíssem, Ele se pôs a porta do aprisco e chamou pelo nome as que lhe pertencem. As demais ovelhas são do aprisco. Elas já estão adequadas àquela condição de aprisco e satisfeitas em viver ali.
Essa também foi à maneira que o Senhor usou Daniel para falar com Ciro, acerca dos 70 anos de cativeiro do poder de Deus. O livro de Esdras registra que somente aqueles que foram tocados no seu espírito, saíram de Babilônia, para subir e edificar uma casa para Deus em Jerusalém. Os demais não quiseram sair, porque já existe uma satisfação, um conforto e uma convivência em Babilônia. Hoje, as vésperas da volta do Senhor, como subir de novo ao monte para edificarmos a Casa de Deus? Mas o Senhor despertou o nosso espírito. Por isso que falamos sobre aquele cego de nascença em João 9. Ele já tinha idade. Ele já podia responder por si mesmo. O Senhor despertou o nosso espírito para enxergarmos a nossa condição.
Louvado seja o Senhor por essa Palavra que nos tem dado nesses dois últimos semestres acerca do ministério de João em sua maturidade. Ela trouxe para nós um espelho que desta vez está virado para nós mesmos. É muito fácil virar o espelho para focar as denominações, ou para focar outros grupos livres; mas, desta vez o Senhor colocou esse espelho ao contrario. Desta vez ele focou a restauração do Senhor.
Quando você individualmente erra ou peca, você é disciplinado, é exposto, e você é colocado de lado, você não parte o Pão e quando uma Igreja erra ou peca. O Senhor vem com o seu aperfeiçoamento, corrige aquela Igreja, corrige a sua liderança. Mas, e quando a própria restauração erra? Ninguém pode tocá-la? A Restauração pecou e chegou sua vez de ser disciplinada, de ser corrigida, porque dessa vez quem está falando não é o homem João, mas é o próprio Senhor Jesus. Aquilo que João fala vem da parte de Deus. Vem da parte dos sete Espíritos de Deus e do Seu trono. É o próprio Deus quem está falando.
“João, o que você vê escreve e manda as sete Igrejas.” (Apocalipse 1:11) - Quem ordenou foi Deus. Só Ele pode disciplinar a Sua Restauração que se tornou um objeto e um sistema que dá até para sair dele. Se a Restauração não se tornasse um sistema, não seria possível sair. Mas a Restauração se tornou algo que dá para sairmos, tem até porta de saída. Se esse fosse o viver da Igreja, não tinha como sair, mas quando tudo se tornou uma organização, a porta se abre para quem quiser sair fora dela. O próprio Senhor nos trouxe a Sua Luz, e veio falar conosco num momento muito próximo a Sua volta. Precisamos considerar a Palavra do Senhor.
A situação atual das Igrejas que foram envelopadas num sistema, é resultado de ensinamentos que não é o ensinamento dos apóstolos. Não adianta querermos curar a Igreja, precisamos verificar qual tem sido a nossa nutrição na Igreja. A nossa nutrição precisa ser o Evangelho do Reino, que gera o testemunho do Senhor. Não adianta querer arrumar a Igreja sem nutrir-se do evangelho, sem restaurar o evangelho. O evangelho produz o Testemunho do Senhor. Se alguém tocar e mudar o evangelho, o testemunho da Igreja desaparece.
Na última conferência em Sumaré, nós falamos que o Senhor fez o homem a Sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26), e no versículo 28, Ele comissionou o homem dizendo: -  “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.” - Vimos o cuidado que devemos ter na hora de executar Gn 1: 28 que diz: - “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra, dominai, e subjugai” – para quando olharmos para trás devemos ainda ver que Gn 1: 26 não sumiu, ou seja: a expressão de Deus não  desapareceu, ela ainda está lá. A Imagem e semelhança é a expressão de Deus.
O homem foi feito para expressar Deus. Expressar o Seu testemunho na terra. Esse homem deve multiplicar e encher a terra como testemunho do Senhor. O homem deve encher a terra de Deus.
Ao sairmos para fazer a obra, não podemos exterminar o testemunho, mas devemos continuar sendo as “testemunhas,” tanto em Jerusalém, Judéia, Samaria e até aos confins da terra. Disse o Senhor: “Vós sereis minhas Testemunhas.” (Atos 1;8)
O Senhor nos deu a Sua Palavra. Os apóstolos nos deram os seus ensinamentos para a edificação da Igreja, para dispensar Deus para a nossa fé, para que a nossa alma seja transformada e assim possamos expressar o Senhor para que a Igreja seja edificada.
Quando se fala sobre ensinamento, podemos ver que, quando João escreveu as sete cartas as sete Igrejas , ele estava   tratando especificamente da raiz do problema de cada uma delas. Se nós queremos ser cheios de realidade, temos também que tratar com a raiz da doença, com a raiz da enfermidade. Se apararmos apenas os galhos, e nunca tratarmos seriamente com a raiz do problema, se repetirá sempre, a mesma condição.
O apóstolo João, ao escrever as sete cartas as sete Igrejas, revelou a raiz do problema. A raiz de tudo é o ensinamento. Se a igreja tomou um caminho de desvio e de degradação, esse problema veio do ensinamento. Se o ensinamento é o ensinamento dos apóstolos, a Igreja não cairá em degradação, Ela não cairá no desvio.
O Senhor quer nos iluminar para atentarmos somente para o ensinamento dos apóstolos. Se a Base da Igreja foi alterada e foi ameaçada, isso ocorreu por causa do ensinamento diferente que foi dado as igrejas.
Ap 2: 6, diz: - “Tens, contudo a teu favor que odeias as obras dos Nicolaítas as quais também Eu odeio;” -  Ap 2: 15, diz: - “Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam o ensinamento dos nicolaítas.” - A obra dos nicolaítas se tornou o ensinamento deles. O versículo 6 diz: - “tens, contudo a teu favor que odeias as obras.” -  mas no versículo 15 diz: - “Tu tens os que da mesma forma sustentam o ensinamento dos Nicolaítas.” - Isso quer dizer que aquilo que esse grupo de pessoas ensinava e praticava, trazia  ódio ao coração de Deus. E agora, isso se tornou o ensinamento que ministravam nas Igrejas.
Quando você pratica algo inadequado individualmente, fora da Igreja, dará conta disso ao próprio Deus. Mas, quando você faz das suas obras e das suas práticas inadequadas um “ensinamento” para a Igreja, você estará comprometido no Tribunal de Cristo, porque está levando todo o rebanho, por meio de sua obra, para o buraco.
Ap 2: 14 diz: - “Tenho, todavia contra ti alguma coisa, pois tens ai os que sustentam o ensinamento de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.” - Vejam, Balaão ensinava a Balaque. Será que ele ensinava a Economia de Deus? Será que ele ensinava o Evangelho do Reino? Não, ele ensinava a armar ciladas.
Irmãos, se nós queremos ensinar na Igreja, devemos ensinar o Evangelho do Reino. Eu não acredito que alguém nesse século vai ensinar os irmãos a armar cilada, mas, existem outras coisas, sendo ensinadas ao povo de Deus, que se tornam uma cilada, uma verdadeira armadilha.
Dias atrás ouvi a pregação de um irmão na televisão falando sobre o Tabernáculo. Ele falou do Átrio Exterior, falou do Santo Lugar e falou do Santo dos Santos. Ele falou muito bem sobre esse assunto. Ele matou o animal, aspergiu o sangue, lavou-se na bacia, entrou no Santo lugar, comeu o pão, acrescentou azeite ao candelabro, foi para o Santo dos Santos, colocou incenso, abriu a arca, viu a Tábua do Testemunho, viu a Vara de Arão que floresceu, chegou à urna do Maná escondido. Nesse ponto da pregação ele falou assim: - “Esse Maná escondido é o seu dinheiro que está escondido na caderneta de poupança lá no Banco. Não adianta esconder, Deus quer esse dinheiro para Ele.” - Na avaliação que fiz da sua pregação ele estava indo muito bem com nota nove, mas  quando estava para tirar nota dez, ele caiu para nota zero, pois aplicou um ensinamento segundo seus próprios interesses.
Se ele quer pedir dinheiro aos irmãos peça o dinheiro diretamente, mas não adultere a Palavra do Senhor para armar cilada contra os irmãos, trazendo o fermento misturado na farinha para os irmãos comerem.
Sabe por que muitos irmãos comem e se enchem de fermento? Porque o fermento já está misturado na farinha. Ele não tem como separar o fermento misturado.  Quando ele recebeu a farinha em suas mãos, pensou que estava recebendo a pura farinha, mas quando comeu, comeu o fermento e depois ficou com a barriga inchada.
Fazer isso é o mesmo que andar com astúcia. Esse pregador que cobrou dos irmãos o dinheiro da poupança, dizendo que teve uma revelação desse dinheiro, na verdade ele queria pedir dinheiro, e para isso ele usou a doutrina de Balaão que é calçar a suas palavras com o seu intento, com a sua intenção embutida. Mas Deus conhece os corações.
São três os ensinamentos que devemos impedir na Igreja: O ensinamento dos nicolaítas, o ensinamento de Balaão e o ensinamento de Jezabel.
Em  Ap 2: 20, diz: - “Tenho porem contra ti o tolerares que essa mulher Jezabel, que a si mesma se declara profetiza, não somente ensina, mas também seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” – Aqui, João não está falando essas palavras para  Jezabel. Ele está falando: “Tenho, porém, contra ti.” João está falando com todos os que toleram Jezabel.
Quando lemos essa porção rapidamente, parece que João está repreendendo Jezabel. Mas, na verdade, o Senhor está repreendendo quem tolera essa mulher intolerável. Esse problema é um assunto de Jezabel, ela vai ter que acertar isso com Deus um dia. Mas, o Senhor hoje tem algo contra todo aquele que a tolera.
Quem foi iluminado, viu o que Deus quer, mas prefere tolerar Jezabel, se arrependa.  Talvez, você tolere Jezabel dizendo que faz isso por amor à unidade, mas, lembre-se, a unidade é do Espírito, e preservá-la não quer dizer sustentar aquilo que o próprio Senhor reprova, e não há como ser um com essa mulher que a si mesma se declara profetiza.
Ap 2: 20, diz: -“Tenho, porem contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel que a si mesma se declara profetiza, não somente ensine mais ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” - A condenação do Senhor é contra aquilo que os nicolaítas ensinam. Contra aquilo que Balaão ensina. Contra aquilo que Jezabel ensina. O Senhor não está dizendo aqui que o nicolaíta é um determinado irmão. Nenhum irmão é nicolaíta. Balaão também não é um irmão. Não existe irmão Balaão. Jezabel não é uma irmã, mas esses três aspectos representam um grupo de pessoas que estão com a responsabilidade de ensinar na Igreja.
Esse grupo de pessoas pode ter toda perfeição social, ter boa aparência, e até ser irmãos, mas Deus condena o que eles ensinam na Sua Igreja. Deus os condena porque o que eles ensinam não é proveniente do ensinamento dos apóstolos. Esse ensinamento diferente faz com que a Igreja perca sua base, e já não seja mais o testemunho do Senhor, ela não dá mais o testemunho da Igreja, e passa a ser outra coisa, reconhecida por outros nomes, menos como a Igreja.
Quem sabe se os nicolaítas, Balaão e Jezabel eram pessoas humanamente falando, muito abençoadas, que viviam bem em família, que fossem pessoas trabalhadoras; mas a condenação de Deus não está para aquilo representam em suas vidas pessoais e sim, naquilo que eles ensinam aos irmãos.
Quando Paulo escreveu a Timóteo, disse para permanecer em Éfeso, para admoestar a certas pessoas, afim de que não ensinem outra doutrina, e nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que antes promovem discussões, do que o dispensar de Deus na fé dos irmãos. Qualquer ensinamento que entrar na igreja e gerar no meio dos irmãos uma discussão, não é a Economia de Deus. Porque a Economia de Deus não gera discussões, ela gera o serviço de Deus na fé dos irmãos. Senhor Jesus, quanta luz!
Esse assunto é para adultos. Por isso, o Senhor por meio de Paulo escreveu aos Éfesios dizendo que a Igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos (Efésios 2:20). Existe um canal, uma peneira na Igreja até a Palavra chegar a mim e a você.  A Palavra vai passando do Senhor, Ela vem e é a revelação que Deus deu a Jesus Cristo, e Ele enviando pelo Seu anjo notificou ao seu servo João para que ele entregue aos Seus servos (Apocalipse 1:1). Isso é como uma peneira. O ensinamento vai passando numa peneira. A palavra passa pelos apóstolos, pelos profetas, e quando Ela chega à localidade, tem os presbíteros que são aptos para ensinar. Eles sãos os que manejam bem a Palavra da Verdade (2 Timóteo 2:15). Eles são como os “trituradores” da palavra para passá-las aos irmãos.
Essa é a função dos presbíteros. Os presbíteros são os que conseguem ver o fermento na farinha. Então eles separam os nutrientes e dão para os irmãos comerem. Por isso, os irmãos que servem na Igreja com a Palavra de Deus, devem ser pessoas da mais alta confiança do Senhor para transmitir sem misturas Seus encargos, segundo Sua vontade para o cumprimento de Sua obra tanto em nós como na terra.
Agora, pergunto: como foi que esses três ensinamentos (Balaão, Nicolaítas e Jezabel) passaram pelos apóstolos, pelos profetas, pelos presbíteros e entraram nas Igrejas sem serem peneiradas? Não sabemos. Certamente as peneiras deles estavam furadas. Na verdade, existem coisas que não são tão gritantes e passam sorrateiramente, são aqueles fermentos mais finos e imperceptíveis. Quando Paulo escreveu o livro de 1 Coríntios, capitulo 5, havia na igreja um rapaz que cometeu fornicação com a mulher do seu pai. Naquela ocasião Paulo tinha falado sobre o fermento da maldade. Paulo disse a eles: - “lança fora o velho fermento.” - Esse fermento aqui estava relacionado com aquela situação pecaminosa de fornicação com a madrasta. O pecado é um fermento. Paulo escreveu essa carta para que os irmãos responsáveis da Igreja tratassem imediatamente essa situação (1 Coríntios 5). Mas, para as igrejas da Galácia, Paulo disse que um pouco de fermento leveda toda massa (Gálatas 5:9). Na Galácia, sabemos que o fermento que veio misturado na farinha foi colocado numa reunião de apóstolos, presbíteros e cooperadores (Atos 15). Os Gálatas receberam aquela farinha, receberam aquela direção, receberam aquela prática. Ela não veio da cabeça da dona Maria que mora ali na esquina. Aquela carta veio de uma reunião em Jerusalém entre apóstolos e presbíteros, com a presença especial do irmão de Jesus, Tiago. Aquela carta estava assinada pelo Espírito Santo porque eles disseram: - “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós. Não vamos colocar mais fardos pesados sobre vós, mas queremos que vocês pratiquem esses quatro itens essenciais da lei. (Atos 15: 19-31)”
Quando uma coisa é enfatizada demasiadamente na Igreja, ela se torna “essencial”, até mesmo para ser usada na propagação do evangelho; mas, mesmo quando “essa prática” não é essencial, por ela é ser enfatizada dessa maneira, obriga os irmãos a fazer algo, e eles se sentem obrigados a praticar aquilo, porque lhes fora dito por alguns, (que deveriam ser) “confiáveis” que essa prática é algo “essencial” a propagação do evangelho e a vinda do Senhor. Alguém a enfatizou, como sendo uma prática essencial, e se esse alguém for de influência na igreja, os irmãos crêem ser verdade.
Aquela carta foi o resultado de uma reunião de serviço entre os irmãos de frente, apóstolos e presbíteros, e ela foi mandada para as igrejas praticarem os quatro itens como sendo “essenciais.” Certamente, pela importância das pessoas que redigiram o seu texto, quando ela chegou às mãos dos presbíteros, eles nem vão ler e filtrar direito o conteúdo dessa carta para ver se há fermento, eles vão mandar os irmãos praticar aquilo, porque quem mandou a carta foram os que estavam à frente.
- “Quem escreveu a carta? Foi Tiago? Há, então vamos praticar, Tiago é irmão de Jesus.” – dirão alguns entre os presbíteros.
Quando as igrejas receberam aquela carta, nela tinha farinha, mas também tinha fermento. Era pouco o fermento, mas um pouco de fermento leveda toda a massa. Por isso irmãos, é preciso orar pela Igreja. Orar pelos irmãos que ensinam na Igreja.
Certa vez eu falei com um irmão: irmão, quem tem sonho, conte o seu sonho. Quem tem a palavra, fale a palavra. Nunca, jamais misture o seu sonho com a Palavra de Deus. Se você colocar o seu sonho na palavra, você vai destruir os irmãos e a Igreja.
2 Pedro 1: 19 diz: -“Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie, e a estrela da alva nasça em vosso coração, sabendo primeiramente isso: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca, jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
2 Pedro 2: 1 diz:-“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
2 - E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade.
3 – também movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.
Vemos que em João 2:13-16, a entrada do Senhor no templo não é assim, tão pesada ao compararmos a experiência com Simão, o mágico, quando Pedro o repreendeu porque ele queria comprar o Espírito Santo, a entrada do Senhor no templo não é tão pesada. Pedro parece que aprofundou mais o assunto (Atos 8).
Em sua carta segunda carta Pedro fala de um pecado que está no interior do homem. Pedro diz que eles movidos por avareza, farão comércio de vós. Na verdade isso quer dizer que eles vos usarão para comercializar aquilo que eles têm. Esse assunto de comércio, e esse assunto de organização, é um assunto delicado, muito sério; e é preciso sentar para resolvê-lo.
Se se tornou impossível tirar o comércio do meio da Igreja, mesmo que tal prática cause danos na consciência dos irmãos, isso mostra que a avareza já tomou conta de tudo. A Palavra de Deus, todas as vezes que toca no assunto de comércio, ela trata esse assunto de forma muito dura para com os que praticam isso no meio do povo de Deus; e quanto ao julgamento, diz que a destruição dos comerciantes é repentina.
Que o Senhor tenha misericórdia do Seu povo e de cada um de nós.
Nós somos os chamados para fora de tudo isso.
Essa prática de negociar se tornou um ensinamento. A partir de agora os líderes ensinam e os irmãos aprendem a vender as revelações que Deus dá para Sua Igreja. Uma prática de alguém, que agora, se tornou um ensino na Igreja, os irmãos são ensinados a fazer isso: comercializar a palavra de Deus; vender.
Você pode ser comerciante, isso não é problema algum; a questão é se você  quiser  ensinar os irmãos  a vender o seu produto. Aquilo que você pratica profissionalmente, não deve querer ensinar para Igreja. Isso é abominável diante do Senhor. O Senhor é justo, Ele não tolera o comércio porque isso é algo cheio de injustiça e corrupção. Por isso Ele quer nos chamar de volta para Ele, nos chamar de volta para a Sua base, a base da Igreja.
Em João 17 o próprio Senhor fala: - “Eu os guardei em Seu Nome. Eu vos dei a Sua Palavra. Eu lhes tenho transmitido a Sua Glória.” - A Igreja está sobre o Nome do Senhor, sobre a Palavra do Senhor e sobre a Glória do Senhor. Se o “meu nome” ou o nome de qualquer outra coisa minha está sendo exaltado ao lado do Nome do Senhor, a glória é para mim e para o meu nome. No mínimo, eu estou dividindo o meu nome com Nome do Senhor.
Irmãos, semear alguma coisa ao lado do Nome do Senhor, ao lado da Igreja é perigoso para o nosso testemunho. Quanto mais a Igreja crescer, mais “essa coisa” crescerá também, e no final, “essa coisa” toma toda a Igreja, toma todos os nutrientes que são dos santos, toma tudo o que deveria ser para a propagação do Evangelho para poder se manter viva, isto, uma estrutura também precisa de recursos para ser mantida, e quais os recursos ela irá usar? Os recursos que devem ser aplicados na propagação do evangelho.
O sistema religioso é a semente de um câncer que quer crescer junto com a Igreja. E quando a Igreja propagar o evangelho para outras nações, esse sistema religioso que cresceu junto com a Igreja, se tornará algo multinacional. Quanto mais a Igreja crescer, mais a organização e a estrutura crescerão, por fim, esse sistema comerá a Igreja, acabará com a Igreja e com o seu testemunho.
Mas aleluia!! O Senhor nos chamou para fora.  O Senhor nos libertou. Ninguém pode comer e acabar com a nossa liberdade. Ninguém mais vai se alimentar daquilo que Deus nos deu. Nós vamos nos consagrar a Cristo e a Igreja, e assim, esse Evangelho vai avançar por toda a terra e em todo lugar.
A vida da Igreja é uma vida de pregar o Evangelho do reino. O Senhor primeiramente ensinou aos discípulos. Depois da Sua morte, Ele apareceu por quarenta dias instruindo os Seus discípulos falando das coisas concernentes ao Reino de Deus (Atos 1:3). Isso visava  equipar os discípulos e instruí-los naquilo  que deveria ser propagado a todas as noções, mas como é que eles  propagariam  esse Evangelho? O Senhor falou para eles: “Ficai na cidade até que do alto sejais revestidos de poder. (versículo 4)” -  O Equipamento mais importante na propagação do Evangelho vem do alto, não é nada aqui da terra.
Atos 1: 8, o Senhor continua: - “E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra.”
Temos o Evangelho do Reino, temos também o Poder do Espírito que nos dá intrepidez para pregar o Evangelho.  Atos 4: 31, diz: -“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; e com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.
Para propagar a Palavra de Deus é necessária a intrepidez, e isso é algo que vem do Espírito. Foi assim que o Senhor preparou os discípulos para o Seu mover, para a Sua Obra, e para alcançar toda a terra.
Logo em seguida, Pedro se levantou, pregou o evangelho e quase três mil almas foram batizadas. Agora eles tinham o evangelho, o poder do Espírito e três mil pessoas para reunir e cuidar como Igreja, mas ainda faltava uma coisa para completar: Faltava dinheiro.
Quanto ao dinheiro, o Senhor movia o coração dos irmãos. Os que possuíam terra, casas e propriedades, vendiam tudo e depositavam aos pés dos apóstolos para o evangelho ser propagado. O próprio Senhor preparou os seus itens para o Seu mover na terra. Ele não usou nada que venha do sonho dos homens. Nada que o homem tenha pensado. Somente Deus poderia mover os corações dos irmãos para vender e ofertar para a Sua Obra. O Senhor preparou os Seus itens, e também preparou as Suas ferramentas.
Em Atos, capítulo 8, os santos foram dispersos para diversos lugares, saíram pregando o Evangelho. Eles mostraram a todos nós hoje que as ferramentas de Deus para a propagação do Evangelho são os irmãos. Nós somos ferramentas na mão do Senhor. Aleluia!
Em atos 13 o Senhor chamou Paulo e Barnabé para fazer a obra do Espírito. Em atos 18, Ele levantou Áquila e Priscila. Essas são as preciosas ferramentas do mover de Deus nas mãos do Senhor.
Tudo isso aqui, você pode falar a vontade para qualquer um que não vai dar briga entre os irmãos. Você pode falar sobre essas coisas à vontade em todo lugar, que não vai poluir nem fermentar o Evangelho. Você está livre para falar do poder de Deus, para falar do Espírito Santo, para falar do Evangelho do Reino, para falar de pessoas sendo batizadas, para falar de oferta para a saída dos santos. Isso tudo não polui o Evangelho.
Mas quando você coloca um ensinamento que não tem um fundamento bíblico, o evangelho é diluído e o testemunho desaparece. Deus já nos deu tudo o que precisamos e nos deu a liberdade, nos deu o Seu precioso testemunho... E para andar na terra, Ele nos deu os itens do Mover de Deus. Jesus é o Senhor! Jesus é o Senhor!
Que o Senhor possa nos abençoar e nos guardar, para que Ele avance através de nós com pureza e com sinceridade no coração.