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sábado, 15 de março de 2014

A Vida Conjugal no Aspecto Psicológico

A Vida Conjugal no Aspecto Psicológico



De acordo com a palavra de Deus, o homem é formado de três partes: corpo, alma e espírito. Na vida conjugal, nenhuma dessas partes pode ser ignorada sem que haja algum tipo de prejuízo. Os casais devem buscar crescer em vida. Essa busca deve começar logo pela manhã, pois a forma como começamos o dia determina, em muito, como continuamos e terminamos esse dia.

A vida de Deus que foi dispensada durante a leitura da Bíblia, a oração e o invocar o nome do Senhor precisa saturar nossa alma: mente, emoção e vontade; deve influenciar nosso comportamento. Enquanto nosso espírito funciona como um vaso, nossa alma faz o papel de um espelho a fim de refletir os atributos de Deus. É com nossa humanidade que a vida conjugal é levada a efeito. Não basta ter tido bons momentos com Deus, servir ao Senhor na pregação do evangelho, ser "espirituais"; ao mesmo tempo, isso precisa ser sentido no dia a dia em nosso lar.

Precisamos nos lembrar de que são nossas próprias ações que geram um viver conjugal e familiar tenso, triste e infeliz. Há muitos casais que brigam por bagatelas. A separação de um casal não é um acontecimento que nasce da noite para o dia, mas um processo lento que teve início na primeira, segunda e terceira briga. As briguinhas podem ser ilustradas pelo acúmulo diário de pólvora, que depois de amontoada, está por um triz para explodir.

Devemos tomar o Senhor Jesus como nosso modelo. Os evangelhos nos apresentam vários momentos em que Ele se retirava para buscar o Pai, sozinho. Quando voltava para ter com as pessoas, Ele impressionava profundamente com gestos e palavras os que estavam à Sua volta. Havia uma fragrância divina que exalava de Sua humanidade. A humanidade de Cristo era encantadora.

Os cônjuges devem buscar ter um viver assim. Os casais devem escolher as palavras que tocam no coração um do outro. Se antes de solicitarmos alguma coisa introduzirmos a expressão "por favor", isso fará uma grande diferença. Isso também ocorrerá quando utilizar-nos as expressões "com licença" e "obrigado". Se essas palavras já elevam a esfera do casamento, o que acontecerá quando falarmos para o nosso conjugue: "Eu te amo"? Ah! Isso será revolucionário!

Quando começarmos a usar adequadamente as palavras e exteriorizar nossos sentimentos de amor e ternura, ficaremos muito mais atentos a não fazer as coisas que desagradam o cônjuge. Faremos tudo para agradá-lo.

O casamento, assim como uma planta que precisa de água para crescer, precisa ser cultivado com carinho, afago, encorajamento, ações e considerações todos os dias. É com nossa humanidade refletindo o Senhor para nosso cônjuge que garantimos uma vida conjugal cheia de satisfação.

Se você não tem esse tipo de viver, então é hora de buscá-lo.

"Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres." (Jo 21:18)

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