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terça-feira, 25 de março de 2014

O dom gratuito de Deus é a vida eterna

O dom gratuito de Deus é a vida eterna




Deus é o grande EU SOU, somente Ele é Deus, e não há nenhum outro além Dele. Somente Deus possui a vida eterna (Dt 32:39-40). Ele nos criou com a eternidade no coração, com o objetivo de nos dar Sua vida eterna. Mas como receber a vida eterna? O Senhor Jesus explicou a Nicodemos: “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:14-16). O grande amor de Deus é demonstrado pela doação de Seu próprio Filho ao homem, a fim de nos salvar da perdição eterna e nos dar Sua vida eterna. Ele tornou tudo muito simples: basta crer no Filho para receber a vida eterna (v. 36).
O homem já possui um invólucro de eternidade no coração, que é o espírito; todavia, essa eternidade precisa receber como seu conteúdo a vida divina, que é eterna. Quando cremos no Senhor, nascemos de Deus; essa é a salvação do nosso espírito; nunca mais participaremos da vergonha e horror eterno. Que presente recebemos de Deus! Por isso Paulo fala em Romanos: “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (6:23).


A vida eterna também em nossa alma

A salvação de Deus é completa, Ele deseja salvar o nosso espírito, alma e corpo, conforme já explicamos. Agora que cremos no Senhor e recebemos a salvação do espírito, como receber também a salvação em nossa alma? Paulo explica na Epístola aos Romanos que se inclinarmos a nossa mente para a carne, resultará em morte; mas se a inclinarmos ao Espírito, teremos vida e paz (8:6). A nossa alma voltada sempre para o Espírito, receberá a vida eterna.

quinta-feira, 20 de março de 2014

MINHA IGREJA / A edificação da Igreja do Senhor

MINHA IGREJA / A edificação da Igreja do Senhor


Essa comunidade universal de pessoas salvas é chamada de “a igreja, a qual é seu corpo” (Efésios 1:22-23). 

Não há assunto ensinado nas Escrituras sobre o qual “crentes” estão unidos. Coloquei aspas na palavra crentes para indicar que estou usando a palavra de maneira especial. Uso para incluir todo aquele que “acredita” na Bíblia. Nem há unanimidade entre os “crentes” sobre a inspiração e autoridade das Escrituras.

Essa falta de unanimidade não é surpreendente nem desanimadora. Houve uma variedade de reações à pessoa e às obras de Jesus. Alguns eram seguidores devotos (Marcos 1:16-20) enquanto outros buscavam matá-lo (Marcos 14:1-2). Suponho que muitos estavam entre esses dois extremos. Jesus provocava muitas respostas mas isso não o impedia de ensinar a verdade.

Ao chegar no final de suas obras terrenas, ele menciona brevemente a sua igreja (Mateus 16:18; 18:17). Ele introduz uma palavra nova para descrever um relacionamento novo. Sua designação normal é “reino”, “reino do céu” ou “reino de Deus” (Mateus 16:19).

Jesus usa essa palavra em dois sentidos, primário e secundário. Quando ele promete construir a sua igreja (Mateus 16:18), ele fala sobre a comunidade universal de crentes salvos. Referências posteriores sugerem que esse relacionamento ultrapassa o tempo; todos aqueles que foram salvos por Jesus através do tempo (Hebreus 12:23) estão inclusos. Não havia poder, nem do além, que seria capaz de parar o plano que Jesus havia colocado em vigor.

Essa comunidade universal de pessoas salvas é chamada de “a igreja, a qual é seu corpo” (Efésios 1:22-23). Homens e mulheres, respondendo pela fé, são “batizados em Cristo” (Galátas 3:27). È evidente nesses versículos que crentes obedientes se tornam uma parte do corpo de Cristo ao serem batizados. São salvos pelo sangue de Cristo (Efésios 1:7), e conseqüentemente são acrescentados ao seu corpo. Essa é uma comunidade (corpo) de pessoas salvas. Elas não eram acrescentadas ao seu corpo, depois salvas; mas são salvas, depois acrescentadas. As Escrituras não sugerem qualquer outra maneira de entrar nesse relacionamento de salvo em Cristo.

O uso secundário da palavra igreja é congregacional. Esse relacionamento é menor do que o corpo universal dos salvos. Jesus deixa isso implicíto em Mateus 18:17, “dize-o à igreja”. É fisicamente impossível fazer isso no uso primário da palavra igreja. Ninguém pode ajuntá-la e ninguém pode falar por ela. Por isso Jesus reconheceu e aprovou do aspecto congregacional dessa palavra. As epístolas usam freqüentemente a palavra dessa maneira (Colossenses 4:16). Os cristãos podem entrar nesse relacionamento tentando “juntar-se com os discípulos” (Atos 9:26). Essa comunidade local não inclui todos os cristãos (Colossenses 4:16), mas apenas alguns. A associação é controlada por homens (Atos 9:26-28), e por isso é sujeita a erros e enganos (3 João 9-10). Às vezes aqueles que são inclusos deviam ser excluidos (1 Coríntios 5:13), e alguns são excluídos que deviam ser inclusos (3 João 10). Não se entra nesse relacionamento através do batismo, mas a pedido de uma pessoa já batizada e pela aceitação da congregação (Atos 9:26-28).

Reconhecer os usos primários e secundários da palavra igreja no Novo Testamento nos ajudará a evitar um conceito partidário. Examinar cuidadosamente o contexto nos ajudará a fazer uma distinção entre o uso mundial (universal) e congregacional (local) dessa palavra.

Muitas pessoas não aprenderam a fazer tal distinção. Multidões acreditam que a igreja universal é feita de denominações de todos os tipos feitas pelos homens. A linguagem de muitos “crentes” reflete esse engano básico. O corpo universal de Jesus não é feito de igrejas (denominações), é feito de pessoas. Às vezes a confusão ocorre até entre cristãos. Alguns acreditam que a igreja universal é feita de congregações; o mesmo engano que nossos amigos de denominações fazem, apenas num sentido diferente. O corpo universal de Cristo é composto de santos e Cristo. Nosso discurso e prática devem ilustrar essa distinção.

Por Ed Bran

quarta-feira, 19 de março de 2014

Cristo, a palavra eterna

Cristo, a palavra eterna


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez. João 1:1-3.

Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai — um em natureza, caráter, propósito — o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. “O Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6. Suas “origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Miquéias 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: “O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos e antes de Suas obras mais antigas. … Quando compunha os fundamentos da Terra, então, Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo”. Provérbios 8:22-30.

Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. “NEle foram criadas todas as coisas, … sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele.” Colossences 1:16. Os anjos são ministros de Deus, radiantes pela luz que sempre flui de Sua presença, e rápidos no vôo para executarem Sua vontade. Mas o Filho, o Ungido de Deus, “a expressa imagem de Sua pessoa”, o “resplendor da Sua glória”, “sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder”, (Hebreus 1:3) tem a supremacia sobre todos eles. “Um trono de glória, posto bem alto desde o princípio”, (Jeremias 17:12) foi o lugar de Seu santuário; “cetro de eqüidade é o cetro do Teu reino.” Hebreus 1:8.

Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus.

O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai. Era Ele a excelente glória do Céu. Era o Comandante dos seres celestes, e a homenagem e adoração dos anjos era por Ele recebida como de direito.

Há luz e glória na verdade de que Cristo era um com o Pai antes de terem sido lançados os fundamentos do mundo. … Esta verdade, infinitamente misteriosa em si, explica outros mistérios e verdades de outro modo inexplicáveis, ao mesmo tempo que se reveste de luz inacessível e incompreensível.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Cristo provê a água viva

Cristo provê a água viva


No último dia, o grande dia da festa, levantou-Se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. João 7:37-38.


O sacerdote havia, … realizado a cerimônia que comemorava o ferir da rocha no deserto. Essa rocha era um símbolo dAquele que, por Sua morte, havia de fazer com que brotassem vivas correntes de salvação para todos os sedentos. As palavras de Cristo eram a água da vida. Ali, em presença da reunida multidão, Ele Se pôs à tarde para ser ferido, a fim de que água da vida pudesse brotar para o mundo. Ferindo a Cristo, Satanás pensava destruir o Príncipe da vida; mas da ferida rocha correu água viva. Ao falar Jesus assim ao povo, o coração deste pulsou com estranho respeito, e muitos estavam dispostos a exclamar, como a mulher de Samaria: “Dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede.” João 4:15.

Jesus conhecia as necessidades da alma. Pompas, riquezas e honras não podem satisfazer o coração. “Se alguém tem sede, venha a Mim.” João 7:37. O rico, o pobre, o elevado, o humilde, são igualmente bem-vindos. Ele promete aliviar os espíritos preocupados, confortar os tristes e dar esperança aos acabrunhados. Muitos dos que ouviram a Jesus estavam a prantear desvanecidas esperanças, muitos nutriam algum desgosto oculto, muitos ainda procuravam satisfazer seus inquietos anseios com as coisas do mundo e o louvor dos homens; mas, obtido tudo, verificavam haver labutado para alcançar nada mais que uma cisterna rota, na qual se não podiam saciar. Por entre o brilho das festivas cenas, estavam descontentes e tristes. Aquele súbito brado: “Se alguém tem sede”, despertou-os de sua dolorosa meditação, e ao escutarem as palavras que se seguiram, seu espírito reviveu com nova esperança. O Espírito Santo apresentou-lhes o símbolo até que viram nele o oferecimento do inapreciável dom da salvação.

O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia da festa. A fonte está aberta para todos. Aos cansados e exaustos, oferecem-se os refrigerantes goles da vida eterna. Jesus clama ainda: “Se alguém tem sede, venha a Mim, e beba.” “Aquele, porém, que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” Apocalipse 22:17. “Aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” João 4:14.( Refletindo a Cristo)

O Espírito Santo

O Espírito Santo

E, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz. Filipenses 2:7, 8.


Em proporção com a humilhação e o sofrimento de Cristo está a Sua exaltação. Ele só podia tornar-Se o Salvador e o Redentor sendo primeiro o Sacrifício. Que mistério se encontra na piedade de Cristo! Havendo engrandecido a lei e tornando-a honrosa pela aceitação de suas condições em salvar o mundo da ruína, Cristo apressou-Se em ir ao Céu para consumar Sua obra e concluir Sua missão enviando o Espírito Santo a Seus discípulos. Assim Ele asseguraria a Seus crentes que não os havia esquecido, embora estivesse agora na presença de Deus, onde há abundância de alegria para todo o sempre.

O Espírito Santo desceria sobre aqueles que neste mundo amavam a Cristo. Deste modo eles seriam habilitados, na glorificação de sua Cabeça e por intermédio dEle, a receber toda dotação necessária para o cumprimento de sua missão. O Doador da vida tinha em mãos não somente as chaves da morte, mas todo um Céu de ricas bênçãos. Foi-Lhe dado todo o poder no Céu e na Terra, e, tendo assumido Sua posição nas cortes celestiais, Ele poderia conferir essas bênçãos a todos os que O recebessem.

Cristo disse a Seus discípulos: “Convém-vos que Eu vá, porque, se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-lo enviarei.” João 16:7. Esse era o Dom dos dons. O Espírito Santo foi enviado como o mais inestimável tesouro que o homem poderia receber. A igreja foi batizada com o poder do Espírito. Os discípulos foram habilitados a sair proclamando a Cristo, primeiro em Jerusalém, onde ocorrera a vergonhosa obra de desonrar o legítimo Rei, e então até às partes mais remotas da Terra.

Quão plenas e abundantes são as bênçãos a serem conferidas a todos os que se chegam a Deus em nome de Seu Filho! Se observarem as condições estabelecidas em Sua Palavra, Ele lhes abrirá as janelas do Céu, derramando sobre eles uma bênção tal que não haverá espaço suficiente para recebê-la. … Se o povo de Deus se santificar pela obediência a Seus preceitos, o Senhor atuará no meio deles. Renovará indivíduos humildes e contritos, tornando seu caráter puro e santo.   (Cuidado de Deus)

sábado, 15 de março de 2014

O que a Bíblia diz sobre o anti-cristo?

O que a Bíblia diz sobre o anti-cristo?



Deus diz que o ser humano (ou humanidade) está vivendo no tempo final, na última era, na última dispensação, no último período da história da Terra. Quem ou que é o Anticristo? A Bíblia diz em 1 João 2:18 “Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora.”

A palavra original em grego para “anticristo” pode ter dois significados. Pode significar “contra Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder estar em oposição ao trabalho de Cristo. Ou a palavra poder significar “em vez de Cristo”, no sentido de uma pessoa ou um certo poder ‘tomar o lugar de Cristo’ , ou é uma ‘imitaçao de Cristo’. Deus diz que além da vinda de um Anticristo especial, haviam muitos outros anticristos em existência durante a era da Igreja primitiva. A Bíblia diz em 1 João 2:19 & 26 “Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco... Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar.”

De acordo com a Palavra de Deus, anticristos eram falsos Cristãos que se haviam separado do grupo dos verdadeiros crentes. Eram mentirosos que afirmavam que Jesus não era o Messias. A Bíblia diz em 1 João 2:22 “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho.” 2 João 1:7 “Porque já muitos enganadores saíram pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Tal é o enganador é o anticristo.”

Os anticristos não são ateus. Não são pagãos que estão lutando contra Jesus. São indivíduos que estão pregando um evangelho, mas que não é o verdadeiro. É um ‘evangelho diferente’. A Bíblia diz em 2 Coríntios 11:4, 13-15 “Porque, se alguém vem e vos prega outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais! Pois os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.”

Jesus preveniu a Igreja sobre o trabalho enganador destes falsos profetas. A Bíblia diz em Mateus 7:15, 21-23 “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

Mais além Jesus advertiu que durante o período anterior à Sua Segunda Vinda, a última era da Igreja, os anticristos tentariam de facto fazer o papel de Cristo, pretendendo ser o Messias regressado. A Bíblia diz em Mateus 24:4-5, 24-26 “Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que de antemão vo-lo tenho dito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.”

Antes do dia da Segunda Vinda de Jesus, haverá uma manifestação do grandioso e final Anticristo, o anticristo que ainda “está para vir”. A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2:3-4 “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.”

Que acontecerá a este Anticristo, e como o reconheceremos? A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2:8-10 “E então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos.”

Os dez mandamentos aos pais

Os dez mandamentos aos pais


Você é cristão, alguém genuinamente regenerado, e, por isso, certamente seus filhos oram nas refeições, cantam hinos, falam versículos decorados e participam com muita alegria nas reuniões como outras crianças. Mas eles são cristãos? Eles já receberam Jesus como seu Senhor e Salvador? Eles foram regenerados? Essas atitudes podem indicar que sim, mas podem também ser apenas um bom hábito adquirido.

Esse é um assunto sério e controverso, mas não podemos ignorá-lo. Nem todos os filhos de cristãos são cristãos genuínos, por mais que se comportem como tais. Ser cristão está relacionado com o receber da vida divina por meio da regeneração, pois agir como cristão não comprova que alguém o seja realmente. Portanto, como pais cristãos, precisamos pregar o evangelho para os nossos filhos, mostrando-lhes que precisam de um Redentor, pois eles também tem um vazio interior que só pode ser preenchido pelo próprio Deus.

Como lhes apresentar o evangelho? Não é possível responder totalmente a esta pergunta no pouco espaço que temos, mas é importante que oremos por nossos filhos e proporcionemos-lhes um ambiente que os prepare para receber a salvação.

Não os deixe pensar que já são salvos, ore com eles para que um dia o Senhor os ganhe; leia a Bíblia com eles, a fim de despertar-lhes o desejo de ser como os homens de Deus; cante com eles músicas que descrevam quem Cristo é, com o propósito de criar neles o desejo de conhecê-Lo.

Junto com isso, ore, ore muito por seus filhos e com eles. Orem para que sejam guardados do mundo e do pecado, para que Deus os conserve vivos até que possam recebê-Lo, para que eles tenham uma experiência forte e marcante com a regeneração. Ore por você e por seu conjugue, para que tenham a sabedoria de Deus ao apresentar-lhes o Salvador.

Resumindo

1- Proporcionar aos filhos um ambiente que os prepare para a salvação.

2- Não os deixar pensar que já são salvos.

3- Leia a Bíblia com eles, a fim de despertar-lhes o desejo de serem como os homens de Deus.

4- Cante com eles músicas que descrevem quem Cristo é.

5- Ore por eles e com eles.

6- Ore para que sejam guardados do pecado.

7- Ore para que sejam guardados do mundo.

8- Ore para que Deus os conservem vivos, até que possam recebê-Lo.

9- Ore para que tenham uma experiência forte e marcante com a regeneração.

10- Ore por você e seu conjugue, para que tenham sabedoria de Deus ao apresentar-lhes o Salvador.

A Vida Conjugal no Aspecto Psicológico

A Vida Conjugal no Aspecto Psicológico



De acordo com a palavra de Deus, o homem é formado de três partes: corpo, alma e espírito. Na vida conjugal, nenhuma dessas partes pode ser ignorada sem que haja algum tipo de prejuízo. Os casais devem buscar crescer em vida. Essa busca deve começar logo pela manhã, pois a forma como começamos o dia determina, em muito, como continuamos e terminamos esse dia.

A vida de Deus que foi dispensada durante a leitura da Bíblia, a oração e o invocar o nome do Senhor precisa saturar nossa alma: mente, emoção e vontade; deve influenciar nosso comportamento. Enquanto nosso espírito funciona como um vaso, nossa alma faz o papel de um espelho a fim de refletir os atributos de Deus. É com nossa humanidade que a vida conjugal é levada a efeito. Não basta ter tido bons momentos com Deus, servir ao Senhor na pregação do evangelho, ser "espirituais"; ao mesmo tempo, isso precisa ser sentido no dia a dia em nosso lar.

Precisamos nos lembrar de que são nossas próprias ações que geram um viver conjugal e familiar tenso, triste e infeliz. Há muitos casais que brigam por bagatelas. A separação de um casal não é um acontecimento que nasce da noite para o dia, mas um processo lento que teve início na primeira, segunda e terceira briga. As briguinhas podem ser ilustradas pelo acúmulo diário de pólvora, que depois de amontoada, está por um triz para explodir.

Devemos tomar o Senhor Jesus como nosso modelo. Os evangelhos nos apresentam vários momentos em que Ele se retirava para buscar o Pai, sozinho. Quando voltava para ter com as pessoas, Ele impressionava profundamente com gestos e palavras os que estavam à Sua volta. Havia uma fragrância divina que exalava de Sua humanidade. A humanidade de Cristo era encantadora.

Os cônjuges devem buscar ter um viver assim. Os casais devem escolher as palavras que tocam no coração um do outro. Se antes de solicitarmos alguma coisa introduzirmos a expressão "por favor", isso fará uma grande diferença. Isso também ocorrerá quando utilizar-nos as expressões "com licença" e "obrigado". Se essas palavras já elevam a esfera do casamento, o que acontecerá quando falarmos para o nosso conjugue: "Eu te amo"? Ah! Isso será revolucionário!

Quando começarmos a usar adequadamente as palavras e exteriorizar nossos sentimentos de amor e ternura, ficaremos muito mais atentos a não fazer as coisas que desagradam o cônjuge. Faremos tudo para agradá-lo.

O casamento, assim como uma planta que precisa de água para crescer, precisa ser cultivado com carinho, afago, encorajamento, ações e considerações todos os dias. É com nossa humanidade refletindo o Senhor para nosso cônjuge que garantimos uma vida conjugal cheia de satisfação.

Se você não tem esse tipo de viver, então é hora de buscá-lo.

"Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres." (Jo 21:18)

sexta-feira, 14 de março de 2014

O LIVRO DE EFÉSIOS

O LIVRO DE EFÉSIOS

Autor: Efésios 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Efésios.

Quando foi escrito: O livro de Efésios foi muito provavelmente escrito entre 60-63 dC.


Propósito: Paulo desejava que todos os que ansiavam pela maturidade semelhante à de Cristo recebesse esse registro. O livro de Efésios descreve a disciplina necessária para se transformar em verdadeiros filhos de Deus. Além disso, um estudo de Efésios vai ajudar a fortalecer e estabelecer o crente para que ele possa cumprir o propósito e chamado de Deus. O objetivo desta epístola é confirmar e equipar a igreja a amadurecer. Ele apresenta uma visão equilibrada do corpo de Cristo e sua importância na economia de Deus.

Versículos-chave: Efésios 1:3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.”

Efésios 2:8-10: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”

Efésios 4:4-6: “… há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.”

Efésios 5:21: “… sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.”

Efésios 6:10-11: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.”

Resumo: Doutrina ocupa a maior parte do livro de Efésios. Metade do ensino nesta epístola diz respeito à nossa posição em Cristo e o restante ao que afeta a nossa condição. Com muita frequência aqueles que ensinam deste livro ignoram toda a instrução fundamental e vão diretamente ao capítulo final. É este capítulo que destaca a guerra ou a luta dos santos. No entanto, para beneficiar-se plenamente do conteúdo desta epístola, é importante começar no início da instrução de Paulo nesta carta.

Em primeiro lugar, como seguidores de Cristo, devemos compreender quem Deus declara que somos. Devemos também estar fundamentados no conhecimento da realização de Deus para toda a humanidade. Em seguida, nossa existência e caminhada atual devem ser exercitadas e reforçadas. Isso deve continuar até que não mais flutuemos ou nos deixemos ser levados em todas as direções por qualquer vento de doutrina e/ou pela sutileza dos homens.

Paulo divide sua obra em três segmentos principais. (1) Os capítulos um a três introduzem princípios relativos ao que Deus tem feito. (2) Os capítulos quatro e cinco expõem princípios sobre a nossa existência atual. (3) O capítulo seis apresenta princípios a respeito de nossa luta diária.

Conexões: A principal ligação ao Antigo Testamento em Efésios está no surpreendente (aos judeus) conceito da igreja como Corpo de Cristo (Efésios 5:32). Este mistério maravilhoso (uma verdade anteriormente não revelada) da igreja é que “os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus” (Efésios 3:6). Este foi um mistério completamente oculto aos santos do Antigo Testamento (Efésios 3:5, 9). Os israelitas que eram verdadeiros seguidores de Deus sempre acreditavam que somente eles eram o povo escolhido de Deus (Deuteronômio 7:6). Aceitar os gentios em uma posição de igualdade nesse novo paradigma foi extremamente difícil e provocou muitas disputas entre os crentes judeus e gentios convertidos. Paulo também fala do mistério da igreja como a “noiva de Cristo”, um conceito nunca antes escutado no Antigo Testamento.

Aplicação Prática: Talvez mais do que qualquer outro livro da Bíblia, o livro de Efésios enfatiza a ligação entre a sã doutrina e a prática correta na vida cristã. Muitas pessoas ignoram a “teologia” e ao invés querem discutir apenas coisas que são “práticas”. Em Efésios, Paulo afirma que a teologia é prática. A fim de viver a vontade de Deus para nós em nossa vida prática, devemos primeiro entender quem somos em Cristo doutrinariamente.

quinta-feira, 13 de março de 2014

A graça de Deus nos capacita a enfrentar o sofrimento

A graça de Deus nos capacita a enfrentar o sofrimento


A vida é a professora mais implacável: primeiro dá a prova, e depois a lição. C. S. Lewis disse que “Deus sussurra em nossos prazeres e grita em nossas dores”. Paulo fala sobre um sofrimento que muito o atormentou: o espinho na carne. Depois de ser arrebatado ao terceiro céu, suportou severa provação na terra. Há um grande contraste entre estas duas experiências de Paulo. Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Ele experimentou a bênção de Deus no céu e bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.

Charles Stanley em seu livro Como lidar com o sofrimento, sugere-nos algumas preciosas lições.

Em primeiro lugar, há um propósito divino em cada sofrimento (2Co 12.7). Há um propósito divino no sofrimento. O nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas. Na escola da vida Deus está nos preparando para sermos consoladores. Jó morreu sem jamais saber porque sofreu. Paulo rogou ao Senhor três vezes, antes de receber a resposta. O que Paulo aprendeu e que nós também precisamos aprender é que quando Deus não remove “o espinho”, é porque tem uma razão. Deus não permite que soframos só por sofrer. Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.

Em segundo lugar, é possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento (2Co 12.7). No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão de ser do “espinho”: evitar que ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou nem perguntou por que estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus revelar as razões do sofrimento. Ele revelou a Moisés a razão porque não lhe seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué porque ele e seu exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.

Em terceiro lugar, o sofrimento pode ser um dom de Deus (2Co 12.7). Temos a tendência de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó disse: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas cousas em sobrevêm” (Gn 42.36). A providência carrancuda que Jacó pensou estar laborando contra ele, estava trabalhando em seu favor. O espinho de Paulo era uma dádiva, porque através desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado espiritualmente.

Em quarto lugar, Deus nos conforta em nossas adversidades (2Co 12.9). A resposta que Deus deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele precisava. Deus respondeu a Paulo que ele não estava sozinho. Deus estava no controle de sua vida e operava nele com eficácia. Precisamos compreender que Deus está conosco e no controle da situação. Precisamos saber que Deus é soberano, bom e fiel. Jó entendeu isso: “Eu sei que tudo podes e ninguém pode frustrar os teus desígnios”.

Em quinto lugar, pode ser que Deus decida que é melhor não remover o sofrimento (2Co 12.9). De todos, esse é o princípio mais difícil. Quantas vezes nós já pensamos e falamos: “Senhor por que estou sofrendo? Por que desse jeito? Por que até agora? Por que o Senhor ainda agiu?”. Joni Eareckson ficou tetraplégica e numa cadeira de rodas dá testemunho de Jesus. Fanny Crosby ficou cega com 42 dias e morreu aos 92 anos sem jamais perder a doçura. Escreveu mais de 4 mil hinos. Dietrich Bonhoeffer foi enforcado no dia 9 de abril de 1945 numa prisão nazista. Se Deus não remover o sofrimento, ele nos assistirá em nossa fraqueza, nos consolará com sua graça e nos assistirá com seu poder. A graça de Deus nos capacita a lidar com o sofrimento, sem perdermos a alegria nem a doçura (2Co 12.10) .


terça-feira, 11 de março de 2014

Presos de Esperança

Presos de Esperança




"Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também, hoje, vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro." (Zacarias 9:12)

Você já tinha lido na Bíblia essa expressão: "presos de esperança"? Se olhar para você mesmo, verá um preso de esperança, alguém fortemente amarrado à esperança daquilo que o Senhor pode fazer?

Ou um prisioneiro da desilusão, da derrota, da frustração? Nada mata e prende mais um jovem do que a sensação da frustração de não ter conseguido. Isso o aprisiona na desesperança, na certeza de que com ele o Senhor, a fé e as coisas da Bíblia não funcionam.

Mas no mesmo versículo há o segredo de sermos presos na esperança: voltar à Fortaleza. O Senhor é a nossa Fortaleza e Refúgio:

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia." (Salmo 46:1)

Pare de procurar fortaleza em você mesmo, em seus amigos, nas suas filosofias furadas ou em sua capacidade. Você já viu que isso só o torna prisioneiro da decepção ou, o que também é perigoso, do orgulho. Volte para a Fortaleza que é o Senhor. Refugie-se Nele. Deixe-se aprisionar pela esperança.

Ele já resgatou você do pecado e da morte; será que vai deixá-lo na mão, vazio e frustrado? Essa é a esperança: Ele vai concluir o que começou em nós:

"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus." (Filipenses 1:6)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Brota, ó poço!

Brota, ó poço!

O relato do livro de Números 21:17 diz que o povo de Israel chegou a um lugar chamado Beer, que significa poço. Esse poço foi cavado pelos príncipes e pelos nobres, com cetros e bordões, segundo a ordem que Deus dera a Moisés. Então o povo de Israel entoou um cântico dizendo: "Brota, ó poço!". A água aqui representa o Espírito.

Em João 4, lemos que o Senhor Jesus foi a determinado poço, onde uma mulher samaritana fora tirar água. O Senhor Jesus lhe disse que, depois que ela bebesse daquela água, tornaria a ter sede, mas, se bebesse da água que Ele lhe daria, nunca mais teria sede; pelo contrário, a água que Ele lhe daria seria nela uma fonte a jorrar para a vida eterna. O Senhor Jesus comparou-se a um poço. Graças a Deus porque o Senhor Jesus é um poço. Um poço de águas vivas. O poço que Israel cavou não era um poço comum, como os que conhecemos, com água vinda dos lados e acumulando-se no meio, mas um poço de águas que jorram do manancial, por isso as águas podiam brotar.

Nosso Senhor Jesus é um poço ligado ao manancial. Onde fica esse manancial? É o próprio Deus. Aleluia! Por isso, quando estavam para entrar na terra de Canaã, Moisés lhes falou, em Deteuronômio 8:7, que lá haviam ribeiros de água, fontes de mananciais profundos. Essa água viva flui da onde? Flui da fonte. De onde procede essa fonte? Procede o manancial. O Senhor Jesus é o poço, a fonte, e essa fonte tem uma origem, que é o manancial. Portanto, Ele é o poço de águas vivas. Ele falou para aquela samaritana sedenta e pecadora que, se ela bebesse da água do poço, jamais ficaria satisfeita e, quanto mais bebesse, mais sede teria. Todavia, se bebesse da água que Ele lhe desse, essa água fluiria para a vida eterna, porque dentro Dele havia um manancial, donde fluía essa água.

No Evangelho de João diz: "Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (Jo 7:37). Agora há no nosso interior uma fonte, um manancial, do qual fluem águas vivas. Tudo isso diz respeito ao Espírito (v. 38). Do seu interior fluem rios de água viva? De alguns de nós, porém, não fluem, porque o poço está entulhado.

Isaque, na terra de Canaã, tornou a abrir os poços cavados nos dias de Abraão, seu pai, porque os filisteus os haviam entulhado. Depois cavou outro poço. Vieram os filisteus e contenderam com ele. Então cavou outro poço. Isso se repetiu várias vezes. No começo, Isaque contendia com eles, mas, por fim, cavou um poço pelo qual não mais contenderam, e aí ficou. (Gn 26:18-22). Não vamos contender com os outros. Vamos pedir a Deus: "Deus, eu quero um poço. Tiraram-me o poço, mas vou cavar outro". Amados irmãos, cavemos toda a terra de dentro de nós.

Cavar com o que? Com o cetro e com o bordão dos nobres. Cetro representa a autoridade; o bordão, a nobreza. Essas duas coisas foram usadas para cavar o o poço (Nm 21:18). Ambos dizem respeito ao Senhor Jesus como nosso Rei. Ele tem autoridade e também é muito nobre. Por isso devemos cavar completamente. Por que é que de nós não fluem riso de água viva? Porque ainda não cavamos o suficiente para atingir a profundidade correta. Precisamos continuar cavando
Muitas coisas nos entulham. Que coisas são essas? Talvez sejam pecados diversos, lixo de todo tipo, que foram atirados como entulho no poço. Contudo, vamos cavar. As coisas do mundo também nos entulham. Vamos cavar de nós as coisas do mundo. Tirar os pecados, tirar de nós o mundo e nosso orgulho. Todos temos orgulho. Todos nós achamos que somos mais fortes do que os outros. Não somos como o Senhor Jesus, que se humilhou. Por isso Paulo nos diz que devemos considerar os outros superiores a nós mesmos (Fp 2:3b). Se considerarmos os outros mais fortes que nós, teremos cavado o orgulho de dentro de nós. Uma vez tirado o orgulho, sai também a ambição que estava no nosso interior. Temos ambição por nos julgar melhores do que os outros. Podemos pensar que o testemunho que damos é melhor que o dos outros, que a luz que recebemos é mais forte que a dos outros. Devemos cavar tudo isso de dentro de nós. Amados irmãos, cavemos o poço para que a água viva flua.

Todos queremos entrar no reino dos céus. Porém qual é a primeira lei da constituição do reino dos céus promulgada pelo Senhor em Mateus capítulos de 5 a 7? É nos esvaziarmos: "Bem aventurados os humildes de espírito" (Mt 5:3a).

Não sei o que está te entulhando. Talvez sua obstrução, sejam riquezas materiais, dinheiro. O que você pensa todos os dias é em ficar rico. Quem é assim, tem que cavar de dentro de si esse amor ao dinheiro. O que nós precisamos é ser rico no Senhor, e o Senhor não quer pingar em nós como um conta gotas, mas Ele quer ser rico e abundante, quer jorrar, quer fluir, para isso tem uma maneira, que é invocar o Seu Nome, é dizer: Oh! Senhor Jesus!  "Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam" (Rm 10:12).

quinta-feira, 6 de março de 2014

Mulheres da Bíblia

Quais as virtudes de uma mulher cristã?


As virtudes de uma mulher temente a Deus são como pérolas valiosas. Observemos uma concha. Ela é bonita, mas o seu verdadeiro valor está dentro dela. Existem muitas conchas no mundo, mas são poucas as que trazem o valor precioso que é a pérola! A pérola que está dentro da concha é que vale infinitamente mais, não importando o tamanho, a beleza e a cor da concha.
Certamente nos ajuda o que a Bíblia fala em Colossenses 3.12-14, para analisarmos realmente o que significa ser uma mulher virtuosa tendo os seguintes atributos de Deus:
Misericórdia: é compaixão. É ajudar as pessoas. É doar-se. Deus nos deu o exemplo maior – João 3.16.
Bondade: é fazer o bem. Bondade é uma ação boa motivada por um espírito generoso.
Humildade: é reconhecer a nossa posição perante Deus. Um espírito humilde não exige os seus próprios direitos, mas reconhece que se somos alguma coisa é somente pela misericórdia e graça do Senhor.
Mansidão: é brandura, suavidade. É uma qualidade pacífica. A mansidão não deve ser confundida com fraqueza, pois exige grande domínio próprio.
Longanimidade: significa “grandeza de ânimo”. É paciência em relação a outras pessoas, não cobrando tão rapidamente seus erros.
Perdão: é desculpar, absolver, esquecer. É o mesmo conceito de cancelar uma dívida – tetelestai no original grego.
Amor: ele está acima de tudo. É o dom supremo!
Estudo sobre as Mulheres da Bíblia
A obra-prima de Deus é o homem. Quando Deus o criou, Ele viu que era muito bom. Mas como o homem sentiu solidão, Deus lhe fez uma companheira que lhe fosse idônea, ou seja, capaz. Capaz de ajudá-lo, de animá-lo, de fortalecê-lo, de ser a pessoa que andasse lado a lado com ele e, enfim, viesse a completá-lo. Então surgiu o pecado e, ao longo dos anos, o pecado tem causado separação, dor e fracassos. Muitas mulheres falharam, mas ao buscar ajuda no Deus Único e Verdadeiro, tiveram suas vidas restauradas numa Rocha firme.
As mulheres da Bíblia tiveram grande importância no Plano da Salvação que o Senhor determinou. Mulheres como Joquebede, Ana e Ester nos deixaram o exemplo de terem buscado forças naquele
que as conduziu; outras, como Eva, Sara, Miriã, caíram, mas o Senhor as levantou; a mulher de Ló, Dalila e Jezabel buscaram para si mesmas o que o mundo lhes oferecia e se perderam na soberba, luxúria e morte. Tristes exemplos que nos servem de alerta para não cairmos na concupiscência do mundo.
“Enganosa é a graça e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” – Provérbios 31.30. O temor do Senhor dá à mulher uma nova estatura; conhecer o Senhor a fortalece em prosseguir para o alvo; a intimidade com o Senhor capacita a mulher a suportar a tribulação – 2 Coríntios 4.8-9.

segunda-feira, 3 de março de 2014

CONSELHO DE DEUS PARA O CASAMENTO



1- As dúvidas, dificuldades e sofrimentos no casamento têm origem em duas coisas: primeiro, não conhecer os princípios de Deus; segundo, seguir o padrão do mundo.
2- Se em seu casamento há algum problema, não culpe o outro, tampouco as circunstâncias; em vez disso, volte-se para Deus e dialogue com seu cônjuge.
3- Se o “vinho” em seu casamento está acabando, é recomendável convidar o Senhor Jesus para seu casamento. Você O convida e obtém Sua presença invocando Seu nome: “Ó Senhor Jesus!” Faça isso várias vezes, do profundo de seu ser e você O verá operando. Ele pode transformar tudo. A Palavra do Senhor, que é espírito e vida, pode mudar a tristeza em alegria, trevas em luz, a morte em vida, o ódio em amor.
4- Quando argumentamos com o propósito de defender-nos, ficamos mais fortes e criamos uma fortaleza na mente que acaba impedindo a luz de entrar e gerar humilhação, arrependimento e reconciliação. A melhor arma para vencer as argumentações e autojustificativas é buscar a presença de Deus, a aplicação da cruz a nós mesmos e a rendição.
5- Na vida conjugal você não pode fazer nada sozinho. Não pode planejar sozinho, viver sozinho, alegrar-se sozinho, chorar sozinho, resolver problema sozinho, criar filhos sozinho, lidar com as finanças sozinho e ser arrebatado sozinho. Casamento é mistura, união, vínculo – é viver em dupla.
6- Quando comparamos nosso cônjuge com outro, geralmente olhamos os pontos positivos da pessoa que admiramos e olhamos os pontos negativos do cônjuge. Podemos olhar nosso cônjuge sob dois aspectos: enfatizando as deficiências ou enfatizando as virtudes, a escolha é sua e o resultado também.
7- Deus poderia impor várias coisas ao homem; afinal de contas, Ele é Deus. Mas preferiu encarnar-se, humilhar-se e conquistá-lo por amor. Que método de conquista você usa com seu cônjuge?
8- Você pode se livrar do egoísmo colocando-se no lugar do outro para entender seus pontos de vistas, suas reações e procedimentos.
9- Muitos cônjuges “espiritualizam” tanto seu viver que se tornam seres inatingíveis. São tão “angelicais” que se tornam superficiais, incapazes de ver as necessidades de seu companheiro. Esquecem-se de que, quanto mais espiritual alguém é, mais humano ele se torna.
10- Quando somos transformados, as coisas podem continuar do mesmo jeito, mas a maneira de olharmos muda. De certa forma, nossa transformação transforma as coisas circunstâncias e pessoa perto de nós.

ATE QUE MEU CÔNJUGE CHEGUE A...



Inegavelmente é a vontade do Senhor que todos os Seus filhos, sem exceção, cheguem ao amadurecimento espiritual, à medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4:13). Obviamente, isto deve incluir o meu e o seu cônjuge também.
Claro que todas as circunstâncias à nossa volta serão utilizadas pelo Senhor Jesus para o propósito firme que Ele tem de conquistar mais e mais nossa alma. É assim, por exemplo, que aquele colega de trabalho com o qual não temos muita afinidade se apresenta para nós como uma grande oportunidade de exercitarmos a paciência. Noutro lado, no viver normal da igreja, temos esse ou aquele irmão que, invariavelmente, sempre nos leva à ira – ocasião maravilhosa para invocarmos o nome do Senhor Jesus, ser salvos e experienciar Seu grande amor.
Cada situação em nosso viver diário (trabalho, vida de reuniões da igreja etc.) tem cooperado em muito para nosso crescimento, para que, “treinando” aqui, sejamos aperfeiçoados e passemos a expressar mais a vida de Deus. Cada ambiente desses é como um “centro de treinamento” para que atinjamos o padrão do reino dos céus.
Nosso casamento, como é de esperar, não deixa de ser mais um centro de treinamento como os acima referidos, mas tem uma grande diferença: nossa responsabilidade em cooperar para que nosso cônjuge atinja o padrão do reino. Claro que há essa responsabilidade sobre nossos ombros para com todos os irmãos, mas, enquanto para com estes a responsabilidade é “espiritual”, parece-nos que, para com nosso cônjuge, a responsabilidade é “oficial”.
Imagino-me chegando diante do Senhor em Seu trono (2 Coríntios 5:10), e ali tendo de apresentar minha esposa. Quando vejo esse quadro, só consigo orar: “Senhor Jesus, ajuda-me a cooperar com ela, para que eu a apresente segundo Suas expectativas”. Note-se que, quando digo que é nossa responsabilidade cooperar com o aperfeiçoamento de nosso cônjuge, não estou querendo dizer que estejamos na posição de um “instrutor do reino” a dar ordens e regras de comportamento para que ele ou ela as sigam à risca. Não! O que quero dizer é que temos de cooperar com nosso modelo e com nosso suprimento. Isso mesmo, nossos cônjuges são, em verdade, o resultado de nosso desfrute de Cristo com eles. E, bom que se diga, eles seguirão Cristo na exata medida em que nós mesmos, primeiramente, O seguirmos.
Se nos mantivermos assim, vivendo Cristo com nosso cônjuge para expressá-Lo, e pudermos por alguma forma supri-lo com a vida de Deus (por meio da oração conjunta, leitura da Bíblia, Alimento Diário etc.), então, estaremos cooperando para que também nosso cônjuge chegue à medida da estatura da plenitude de Cristo.

O FRUTO ESPERADO



Todos os que cremos em Cristo Jesus e em Sua obra salvadora de morte e ressurreição já recebemos o novo nascimento, a regeneração.
De acordo com a Primeira Epístola de Pedro, essa regeneração veio a nós na forma de uma semente incorruptível, mediante a Palavra de Deus (1 Pe 1:23). O termo semente nesse versículo, no original grego, refere-se ao gineceu, à semente feminina. Já em 1 Jo 3:9, o mesmo termo semente se refere, no original grego, ao androceu, à semente masculina.
Quando juntamos, portanto, os escritos de Pedro e de João, temos a semente feminina (Palavra) e a semente masculina (Espírito) plantadas em nós. O resultado, claro, é a regeneração, o novo nascimento.
O interessante de se notar é que aquele que semeia sempre espera uma colheita farta. Não é diferente nosso Deus. Ele, como o grande Semeador, semeou-Se como vida em nós e espera nada menos do que ver em nós Sua exata expressão, o fruto de Sua semente.
Objetivando isto, Ele preparou para nós inúmeras circunstâncias e acontecimentos, e nos colocou exatamente onde melhor poderemos crescer, em lugares que tendem a cooperar com o crescimento e desenvolvimento dessa semente em nós. É assim que, por exemplo, Ele nos colocou na igreja, e não apenas na igreja em seu aspecto único e universal, mas especificamente na igreja em nossa cidade. Fomos postos, também, por Ele em nosso emprego, com os colegas e superiores que tanto trabalham em nós para que a semente se desenvolva.
E, igualmente, Ele, valendo-se de toda a sabedoria e graça que Lhe são próprias, nos colocou em nosso casamento! Aleluia! Nunca lhe ocorreu que foi Deus mesmo quem Se plantou em você e o deu à sua esposa ou marido para que o viver conjugal possa ser um ambiente onde o fruto esperado por Deus mais intensamente se manifeste?
Pois é, amado leitor. Por isso mesmo é que nosso casamento deve ser sempre considerado por nós como um jardim: um lugar onde Deus Se plantou em nós e onde Ele mesmo nos plantou também para que a divina semente cresça e possa, assim, frutificar em nós.
Deus Pai plantou o Filho como a Palavra em nós e espera que o Espírito seja expresso e manifestado em nossas ações como o fruto dessa semeadura santa. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22-23).
Jesus é o Senhor!